José Roberto Salgado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/147655/all pt-br Ministro nega liberdade a ex-diretor do Banco Rural https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-22/ministro-nega-liberdade-ex-diretor-do-banco-rural <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido para libertar o ex-dirigente do Banco Rural Jos&eacute; Roberto Salgado, condenado a oito anos e dois meses de pris&atilde;o na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o. Salgado est&aacute; preso na Penitenci&aacute;ria da Papuda, em Bras&iacute;lia, com dez r&eacute;us que tiveram a pris&atilde;o decretada na sexta-feira (15) pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa.</p> <p> A defesa de Salgado disse que ele n&atilde;o poderia ter sido preso porque tem direito a recorrer das condena&ccedil;&otilde;es em liberdade, ao ter apresentado os embargos infringentes, nova fase de recursos em que os condenados que tiveram pelo menos quatro votos pela absolvi&ccedil;&atilde;o poder&atilde;o ter as penas julgadas novamente.</p> <p> No dia 13 de novembro, o STF decidiu que todos os r&eacute;us poderiam ter as penas executadas, exceto nos crimes em que questionaram as condena&ccedil;&otilde;es por meio dos embargos infringentes, recurso previsto para os r&eacute;us que obtiveram pelo menos quatro votos pela absolvi&ccedil;&atilde;o. A defesa de Salgado alegou que ele n&atilde;o poderia ser preso antes que o plen&aacute;rio julgasse a validade do recurso.</p> <p> Na decis&atilde;o, o ministro Luis Roberto Barroso ressaltou que n&atilde;o h&aacute; ilegalidade quanto a decis&atilde;o de Barbosa. Segundo o ministro, o presidente do STF apenas deu cumprimento ao que ficou decidido no plen&aacute;rio. &ldquo;Ainda que os embargos infringentes venham a ser conhecidos e providos integralmente, a pena remanescente seria exatamente aquela cuja execu&ccedil;&atilde;o foi determinada. Nesse sentido, a decis&atilde;o reclamada limitou-se a dar cumprimento &agrave; decis&atilde;o do Plen&aacute;rio, pela qual se determinou o cumprimento imediato das parcelas de condena&ccedil;&atilde;o que se tornaram definitivas&rdquo;, disse o ministro.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;</em> Ag&ecirc;ncia Brasil<br /> &nbsp;</p> Ação Penal 470 Agência Brasil Banco Rural ex-dirigente indeferimento José Roberto Salgado Justiça Luís Roberto Barroso mensalão ministro Papuda recurso stf Fri, 22 Nov 2013 19:52:14 +0000 mchagas 734948 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Supremo rejeita recursos de mais quatro condenados no mensalão https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-21/supremo-rejeita-recursos-de-mais-quatro-condenados-no-mensalao <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/200x150/gallery_assist/26/gallery_assist728633/prev/ABr21082013VAC_7003.jpg" style="width: 200px; height: 150px; margin: 3px; float: right;" />Andr&eacute; Richter e Heloisa Cristaldo<br /> <em>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou hoje (21) os recursos de mais quatro r&eacute;us condenados na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o. Desde o in&iacute;cio do julgamento dos recursos, na semana passada, o Supremo rejeitou 11 recursos. At&eacute; agora, nenhum r&eacute;u conseguiu anular a condena&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Na sess&atilde;o desta quarta-feira, os ministros negaram os recursos do ex-deputado federal Bispo Rodrigues (PL-RJ, atual PR), da ex-presidenta do Banco Rural K&aacute;tia Rabello, do ex-vice-presidente do banco Jos&eacute; Roberto Salgado e de Vin&iacute;cius Samarane, ex-diretor do Rural.</p> <p> <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-21/mensalao-maioria-dos-ministros-do-stf-mantem-pena-do-ex-deputado-bispo-rodrigues">Bispo Rodrigues</a> foi condenado a seis anos e tr&ecirc;s meses de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro. <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-21/stf-rejeita-recurso-de-katia-rabello-para-diminuir-pena">K&aacute;tia Rabello</a> recebeu pena de 16 anos e oito meses por forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha, lavagem de dinheiro, gest&atilde;o fraudulenta e evas&atilde;o de divisas. No caso do crime de gest&atilde;o fraudulenta, a pena chegou a quatro anos de pris&atilde;o e, por lavagem de dinheiro, a cinco anos e dez meses de pris&atilde;o.</p> <p> <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-21/mensalao-stf-mantem-pena-de-ex-vice-presidente-do-banco-rural">Jos&eacute; Roberto Salgado</a>, ex-vice-presidente do Banco Rural, foi condenado a 16 anos e oito meses de pris&atilde;o. O ex-diretor do banco <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-21/stf-nega-recursos-de-ex-diretor-do-banco-rural-condenado-no-mensalao">Vin&iacute;cius Samarane</a> foi condenado por lavagem de dinheiro e gest&atilde;o fraudulenta a oito anos e nove meses.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/200x150/gallery_assist/26/gallery_assist728633/prev/ABr21082013VAC_6945.jpg" style="width: 200px; height: 150px; margin: 3px; float: left;" />No<a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-21/stf-retoma-julgamento-de-recursos-do-mensalao-apos-discussao-entre-barbosa-e-lewandowski"> in&iacute;cio da sess&atilde;o </a>de hoje, o ministro Joaquim Barbosa pediu a palavra para defender a celeridade dos trabalhos do tribunal. Para o ministro, como presidente do STF, ele deve &ldquo;zelar pelo bom andamento dos trabalhos&quot;. &ldquo;Justi&ccedil;a que tarda n&atilde;o &eacute; justi&ccedil;a. Todas as minhas decis&otilde;es est&atilde;o impregnadas desta vis&atilde;o&quot;, disse.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/200x150/gallery_assist/26/gallery_assist728633/prev/ABr21082013VAC_7043.jpg" style="width: 200px; height: 150px; margin: 3px; float: right;" />J&aacute; o ministro Ricardo Lewandowski considerou a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-15/sessao-do-supremo-e-suspensa-apos-bate-boca-entre-ministros">discuss&atilde;o</a>, ocorrida na semana passada, um &ldquo;epis&oacute;dio lament&aacute;vel&rdquo; e disse que foi confortado com manifesta&ccedil;&otilde;es de apoio de associa&ccedil;&otilde;es de magistrados e de jornalistas. O ministro mais antigo da Corte, Celso de Mello, defendeu a livre manifesta&ccedil;&atilde;o dos integrantes do STF e disse que os votos divergentes devem ser respeitados. &quot;A hist&oacute;ria tem registrado que nos votos vencidos algumas vezes reside a semente das grandes transforma&ccedil;&otilde;es&quot;, disse.</p> <p> Nas sess&otilde;es anteriores, os ministros rejeiram recursos de sete condenados: Emerson Palmieri (ex-tesoureiro informal do PTB); Jacinto Lamas (ex-tesoureiro do PL); Simone Vasconcelos (ex-diretora da SMP&amp;B Comunica&ccedil;&atilde;o) e dos ex-deputados Valdemar Costa Neto, Jos&eacute; Borba, Romeu Queiroz e Roberto Jefferson.</p> <p> O julgamento continua amanh&atilde; (21) com a an&aacute;lise dos recursos dos r&eacute;us Marcos Val&eacute;rio e Del&uacute;bio Soares.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Ação Penal 470 Agência Brasil Bispo Rodrigues condenação José Roberto Salgado julgamento Justiça Kátia Rabello mensalão penas recursos réus stf Vinícius Samarane Wed, 21 Aug 2013 23:23:51 +0000 carolinap 728692 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Mensalão: STF mantém pena de ex-vice-presidente do Banco Rural https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-21/mensalao-stf-mantem-pena-de-ex-vice-presidente-do-banco-rural <p>Andr&eacute; Richter<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em><br /> &nbsp;<br /> Bras&iacute;lia &ndash; Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram recurso e mantiveram a pena de Jos&eacute; Roberto Salgado, ex-vice-presidente do Banco Rural, condenado a 16 anos e oito meses de pris&atilde;o na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o, pelos crimes de forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha, lavagem de dinheiro<strong><em> </em></strong>e evas&atilde;o de divisas.</p> <p> No recurso apresentado ao STF, a defesa de Salgado disse que o ex-presidente n&atilde;o foi respons&aacute;vel pela concess&atilde;o dos empr&eacute;stimos simulados, pois atuou na &aacute;rea internacional e de c&acirc;mbio do Banco Rural at&eacute; abril de 2004.</p> <p> O ministro Joaquim Barbosa, relator da a&ccedil;&atilde;o, negou o recurso por entender que a den&uacute;ncia deixou claro que Salgado &quot;aprovou a primeira opera&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;dito entre o Banco Rural e a empresa de publicidade Grafite&quot;, do empres&aacute;rio Marcos Val&eacute;rio. Al&eacute;m disso, segundo o relator, o banco usou mecanismos ilegais para encobrir os &ldquo;empr&eacute;stimos fict&iacute;cios&rdquo; feitos &agrave;s empresas de Val&eacute;rio.</p> <p> Para Barbosa, &ldquo;o Banco Rural s&oacute; decidiu cobrar os valores, ap&oacute;s divulga&ccedil;&atilde;o do esc&acirc;ndalo pela imprensa. Os empr&eacute;stimos n&atilde;o deveriam ser pagos, porque n&atilde;o existiam&rdquo;. O ministro tamb&eacute;m entendeu que n&atilde;o houve nenhuma falha ou contradi&ccedil;&atilde;o no ac&oacute;rd&atilde;o, o texto final do julgamento.</p> <p> Por unanimidade, Barbosa foi acompanhado pelos ministros Lu&iacute;s Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, C&aacute;rmen L&uacute;cia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aur&eacute;lio e Celso de Mello.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Ação Penal 470 acórdão embargos de declaração recursos Agência Brasil stf Banco Rural empréstimos evasão de divisas ex-vice-presidente do Banco Rural formação de quadrilha José Roberto Salgado julgamento Justiça lavagem de dinheiro mensalão pena Wed, 21 Aug 2013 21:52:53 +0000 carolinap 728670 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Brasil tem 15 bancos com liquidação extrajudicial decretada pelo BC https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-11/brasil-tem-15-bancos-com-liquidacao-extrajudicial-decretada-pelo-bc <p>Kelly Oliveira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O Brasil tem atualmente 15 bancos em liquida&ccedil;&atilde;o extrajudicial decretada pelo Banco Central (BC). A institui&ccedil;&atilde;o que entrou mais recentemente nesse regime, em que s&atilde;o vendidos os bens da empresa para pagar credores, <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-02/bc-decreta-liquidacao-extrajudicial-do-banco-rural" target="_blank">foi o Banco Rural</a>, no &uacute;ltimo dia 2.</p> <p> O Banco Rural teve tr&ecirc;s dirigentes condenados na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o: a ex-presidenta K&aacute;tia Rabello, o vice-presidente Jos&eacute; Roberto Salgado e o ex-diretor Vin&iacute;cius Samarane. K&aacute;tia e Salgado est&atilde;o recorrendo da decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal (STF).</p> <p> No &uacute;ltimo dia 2, o BC informou que o Banco Rural estava com situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mico-financeira comprometida e sem plano vi&aacute;vel de recupera&ccedil;&atilde;o. Segundo o BC, em mar&ccedil;o de 2013 o conglomerado financeiro Rural detinha 0,07% dos ativos e 0,13% dos dep&oacute;sitos do sistema financeiro.</p> <p> A determina&ccedil;&atilde;o do regime especial (interven&ccedil;&atilde;o e liquida&ccedil;&atilde;o extrajudicial) ocorre quando a fiscaliza&ccedil;&atilde;o do BC verifica algum tipo de problema na institui&ccedil;&atilde;o financeira, como aus&ecirc;ncia de liquidez (recursos dispon&iacute;veis), desvio de dinheiro, descumprimentos de normas ou n&atilde;o pagamento de obriga&ccedil;&otilde;es.</p> <p> Antes da liquida&ccedil;&atilde;o extrajudicial, o BC faz interven&ccedil;&atilde;o para tentar resolver os problemas da institui&ccedil;&atilde;o. Quando isso n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel, &eacute; decretada a liquida&ccedil;&atilde;o extrajudicial.</p> <p> Em junho deste ano, por exemplo, o BC <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-19/banco-central-decreta-liquidacao-extrajudicial-do-banco-bva" target="_blank">decretou a liquida&ccedil;&atilde;o extrajudicial</a> do banco BVA, depois de <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-14/grupo-desiste-de-comprar-bva-e-banco-central-pode-liquidar-instituicao" target="_blank">tentativas frustradas</a> do grupo Caoa, o maior credor, de comprar a institui&ccedil;&atilde;o. O BVA tinha sede no Rio e detinha 0,17% dos ativos do sistema financeiro e 0,24% dos dep&oacute;sitos.</p> <p> Desde 1995, dep&oacute;sitos individuais de correntistas de bancos liquidados s&atilde;o cobertos pelo Fundo Garantidor de Cr&eacute;dito (FGC). Em maio, o Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN) aumentou o limite de cobertura para R$ 250 mil. O FGC protege os recursos aplicados em conta corrente, caderneta de poupan&ccedil;a, certificados de Dep&oacute;sito Banc&aacute;rio (CDBs), letras de c&acirc;mbio, imobili&aacute;rias, hipotec&aacute;rias e de cr&eacute;dito imobili&aacute;rio.</p> <p> J&aacute; o dinheiro aplicado em fundos de investimentos, provenientes de dep&oacute;sitos judiciais ou de recursos captados ou levantados no exterior, n&atilde;o t&ecirc;m prote&ccedil;&atilde;o do FGC.</p> <p> Nos casos de regime especial (interven&ccedil;&atilde;o e liquida&ccedil;&atilde;o extrajudicial), o BC elabora, internamente, um inqu&eacute;rito para apurar as causas da quebra das institui&ccedil;&otilde;es financeiras. O inqu&eacute;rito &eacute; enviado ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico, que promove a&ccedil;&otilde;es de responsabilidade contra os gestores.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Denise Griesinger<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong><br /> &nbsp;</p> Ação Penal 470 banco BVA Banco Central Banco Rural Economia José Roberto Salgado Kátia Rabello liquidação extrajudicial mensalão Supremo Tribunal Federal Vinícius Samarane Sun, 11 Aug 2013 13:54:25 +0000 deniseg 727773 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Deputado João Paulo Cunha e mais sete são condenados por improbidade no DF https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-25/deputado-joao-paulo-cunha-e-mais-sete-sao-condenados-por-improbidade-no-df <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A Justi&ccedil;a do Distrito Federal condenou o deputado federal Jo&atilde;o Paulo Cunha (PT-SP) e mais sete pessoas por improbidade administrativa. O processo deriva da a&ccedil;&atilde;o penal na qual o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou 25 pessoas por participa&ccedil;&atilde;o no esquema de corrup&ccedil;&atilde;o conhecido como mensal&atilde;o.</p> <p> Al&eacute;m de Jo&atilde;o Paulo, foram condenados o publicit&aacute;rio Marcos Val&eacute;rio, a ex-funcion&aacute;ria Simone Vasconcelos, os ex-s&oacute;cios Ramon Rollerbach e Cristiano Paz, e os ex-dirigentes do Banco Rural K&aacute;tia Rabello, Jos&eacute; Roberto Salgado e Vinicius Samarane. Os r&eacute;us ainda podem recorrer.</p> <p> A Justi&ccedil;a do DF entendeu que os oito condenados participaram do pagamento de vantagem indevida de R$ 50 mil a Jo&atilde;o Paulo Cunha em 2003, e cobrou a devolu&ccedil;&atilde;o do dinheiro. Segundo a den&uacute;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, o parlamentar recebeu a quantia na condi&ccedil;&atilde;o de presidente da C&acirc;mara para favorecer um contrato da empresa de Val&eacute;rio com a Casa.</p> <p> No STF, o fato rendeu a condena&ccedil;&atilde;o do grupo pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, uma vez que a quantia foi sacada pela mulher de Jo&atilde;o Paulo em uma ag&ecirc;ncia banc&aacute;ria de Bras&iacute;lia.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> condenado por improbidade Cristiano Paz deputado João Paulo Cunha improbidade João Paulo Cunha José Roberto Salgado Justiça justiça do DF Kátia Rabello Marcos Valério mensalão Ramon Rollerbach Simone Vasconcelos Vinicius Samarane Wed, 26 Jun 2013 00:15:43 +0000 fabio.massalli 724075 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Mensalão: advogados de réus do Banco Rural consideram penas exageradas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-11-14/mensalao-advogados-de-reus-do-banco-rural-consideram-penas-exageradas <p> D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Advogados dos dois r&eacute;us ligados ao Banco Rural que tiveram a pena fixada hoje (14) na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o, divulgaram nota em que criticam o exagero nas condena&ccedil;&otilde;es de seus clientes, Jos&eacute; Roberto Salgado e Vin&iacute;cius Samarane. Eles eram vice-presidente e diretor do banco na &eacute;poca dos fatos.</p> <p> <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-11-14/pena-de-ex-vice-presidente-do-banco-rural-soma-mais-de-16-anos-de-prisao" target="_blank">Salgado foi condenado a mais de 16 anos de pris&atilde;o por quatro crimes</a>: forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha, lavagem de dinheiro, gest&atilde;o fraudulenta de institui&ccedil;&atilde;o financeira e evas&atilde;o de divisas. O advogado do r&eacute;u, M&aacute;rcio Thomaz Bastos, critica a decis&atilde;o &ldquo;excessiva&rdquo; por entender que seu cliente n&atilde;o autorizou os empr&eacute;stimos citados no processo e n&atilde;o participou das opera&ccedil;&otilde;es consideradas como evas&atilde;o de divisas.<br /> &nbsp;<br /> O advogado afirma que vai recorrer da decis&atilde;o, mas que ainda espera a discuss&atilde;o de quest&otilde;es importantes em plen&aacute;rio para a redu&ccedil;&atilde;o da pena. Para Bastos, o crime de evas&atilde;o de divisas deve ser considerado de forma &uacute;nica, pois todas as opera&ccedil;&otilde;es se destinavam ao pagamento do publicit&aacute;rio Duda Mendon&ccedil;a. Ele tamb&eacute;m defende que tr&ecirc;s dos quatro crimes &ndash; exceto forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha - sejam considerados como um s&oacute;, na modalidade de continuidade delitiva. Nesse caso, s&oacute; a pena mais grave &eacute; considerada e &eacute; acrescida de at&eacute; dois ter&ccedil;os.</p> <p> A defesa de Samarane, <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-11-14/atualizada-mensalao-pena-de-samarane-passa-de-oito-anos-de-prisao" target="_blank">que foi condenado a quase nove anos de pris&atilde;o</a> por gest&atilde;o fraudulenta de institui&ccedil;&atilde;o financeira e evas&atilde;o de divisas, alega que a pena &eacute; &ldquo;desproporcional e n&atilde;o foi adequadamente individualizada&rdquo;. Assim como Thomaz Bastos, o advogado Maur&iacute;cio de Oliveira Campos Junior argumenta que seu cliente n&atilde;o participou dos fatos pelos quais foi condenado e levanta a possibilidade de que os crimes sejam reconsiderados como continuidade delitiva ao final do julgamento.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> Ação Penal 470 Banco Rural diretor do banco rural José Roberto Salgado julgamento do mensalão Justiça Márcio Thomaz Bastos mensalão processo do mensalão réu do banco rural stf Vinícius Samarane Wed, 14 Nov 2012 23:40:54 +0000 fabio.massalli 707953 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/