analfabetismo funcional https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/138180/all pt-br Analfabetismo para de cair após 8 anos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-27/analfabetismo-para-de-cair-apos-8-anos <p>Fl&aacute;via Villela<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O analfabetismo parou de cair em 2012 e se manteve est&aacute;vel na compara&ccedil;&atilde;o com 2011, ao passar de 8,6%, (12,9 milh&otilde;es de pessoas) para 8,7% (13,2 milh&otilde;es de pessoas), segundo a Pesquisa Nacional de Amostra de Domic&iacute;lios 2012 (Pnad), divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). A taxa de analfabetos, pessoas que n&atilde;o sabem ler e escrever um recado simples, vinha caindo desde 2004.</p> <p> A gerente da Pnad, Maria L&uacute;cia Vieira, disse que o fen&ocirc;meno precisa ser estudado. O aumento ocorreu nas regi&otilde;es Nordeste (16,9% para 17,4%) e Centro-Oeste (6,3% para 6,7%), entre as pessoas de 40 a 59 anos, que passou de 9,6% para 9,8%, e influenciou a estabilidade da taxa.</p> <p> &ldquo;As taxas de analfabetismo entre as popula&ccedil;&otilde;es mais velhas s&atilde;o muito altas, cerca de 30%, enquanto entre a popula&ccedil;&atilde;o mais jovem s&atilde;o pequenas. A popula&ccedil;&atilde;o vai se escolarizando, a tend&ecirc;ncia &eacute; que o analfabetismo caia.&nbsp; Ent&atilde;o, ante a estabilidade ou eleva&ccedil;&atilde;o de 0,1 ponto percentual, precisamos entender melhor o que aconteceu&rdquo;, comentou ela.</p> <p> O Nordeste concentrava, em 2012, 54% dos analfabetos de 15 anos ou mais de idade. Entretanto, nos &uacute;ltimos oito anos, foi no Nordeste onde a queda foi mais elevada (de 22,5% para 14,4%). Entre 2011 e 2012, o percentual caiu nas regi&otilde;es Sul (4,9% para 4,4%) e Norte (10,2% para 10%).</p> <p> O analfabetismo funcional, que re&uacute;ne as pessoas com at&eacute; quatro anos de estudo, entre a popula&ccedil;&atilde;o de 15 anos ou mais de idade, caiu de 20,4% para 18,3%. Entre os maiores de 25 anos, o percentual caiu de 15,1% para 11,9% de 2011 para 2012, um contingente de 3,4 milh&otilde;es de pessoas. Os maiores &iacute;ndices de analfabetos funcionais est&atilde;o no Norte e no Nordeste, mas o contingente diminuiu em todos os estados, com destaque para a regi&atilde;o Norte que teve redu&ccedil;&atilde;o de 3,4 pontos percentuais.</p> <p> A pesquisa mostra que a escolaridade aumentou no per&iacute;odo estudado. Houve crescimento do n&uacute;mero de pessoas com n&iacute;vel fundamental incompleto ou equivalente, que aumentou de 31,5% para 33,5%, e que compreende a maioria da popula&ccedil;&atilde;o brasileira. A propor&ccedil;&atilde;o de pessoas com mais de 25 anos sem instru&ccedil;&atilde;o e com menos de um ano de estudo caiu de 15,1% para 11,9%. As pessoas com n&iacute;vel superior completo aumentou de 11,4% para 12%. Foram 14,2 milh&otilde;es de pessoas concluindo a faculdade no ano passado, aumento de 6,5% ante 2011.</p> <p> A taxa de escolariza&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as e adolescentes de 6 a 14 anos de idade ficou est&aacute;vel, 98,2% no ano passado e em 2011. Entre os jovens de 15 a 17 anos, houve aumento da taxa, que passou de 83,7% para 84,2%. A m&eacute;dia nacional de pessoas de 18 a 24 anos escolarizadas ficou em 29,4%, sendo as regi&otilde;es Norte e Centro-Oeste as que concentravam os maiores n&uacute;meros em 2012.</p> <p> Os anos de estudos aumentaram, passando de 7,3 anos para 7,5 anos, entre pessoas de 10 anos ou mais de idade.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> analfabetismo analfabetismo funcional Educação escolaridade IBGE Maria Lúcia Vieira Nacional Pnad Fri, 27 Sep 2013 13:13:25 +0000 talita.cavalcante 731616 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Menos de 30% dos brasileiros são plenamente alfabetizados, diz pesquisa https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-07-17/menos-de-30-dos-brasileiros-sao-plenamente-alfabetizados-diz-pesquisa <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font color="#000000"><font face="Calibri, Calibri, sans-serif"><font size="2" style="font-size: 11pt">Amanda Cieglinski<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></font></font></font></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Apenas 35% das pessoas com ensino m&eacute;dio completo podem ser consideradas plenamente alfabetizadas e 38% dos brasileiros com forma&ccedil;&atilde;o superior t&ecirc;m n&iacute;vel insuficiente em leitura e escrita. &Eacute; o que apontam os resultados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012, pesquisa produzida pelo Instituto Paulo Montenegro e a organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental A&ccedil;&atilde;o Educativa.</p> <p> A pesquisa avalia, de forma amostral, por meio de entrevistas e um teste cognitivo, a capacidade de leitura e compreens&atilde;o de textos e outras tarefas b&aacute;sicas que dependem do dom&iacute;nio da leitura e escrita. A partir dos resultados, a popula&ccedil;&atilde;o &eacute; dividida em quatro grupos: analfabetos, alfabetizados em n&iacute;vel rudimentar, alfabetizados em n&iacute;vel b&aacute;sico e plenamente alfabetizados.</p> <p> Os resultados da &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o do Inaf mostram que apenas 26% da popula&ccedil;&atilde;o podem ser consideradas plenamente alfabetizadas &ndash; mesmo patamar verificado em 2001, quando o indicador foi calculado pela primeira vez. Os chamados analfabetos funcionais representam 27% e a maior parte (47%) da popula&ccedil;&atilde;o apresenta um n&iacute;vel de alfabetiza&ccedil;&atilde;o b&aacute;sico.</p> <p> &ldquo;<font face="Calibri, Calibri, sans-serif"><font size="2" style="font-size: 11pt">Os resultados evidenciam que o Brasil j&aacute; avan&ccedil;ou, principalmente nos n&iacute;veis iniciais do alfabetismo, mas n&atilde;o conseguiu progressos vis&iacute;veis no alcance do pleno dom&iacute;nio de habilidades que s&atilde;o hoje condi&ccedil;&atilde;o imprescind&iacute;vel para a inser&ccedil;&atilde;o plena na sociedade letrada&rdquo;, aponta o relat&oacute;rio do Inaf 2011-2012.</font></font></p> <p> O estudo tamb&eacute;m indica que h&aacute; uma rela&ccedil;&atilde;o entre o n&iacute;vel de alfabetiza&ccedil;&atilde;o e a renda das fam&iacute;lias: &agrave; medida que a renda cresce, a propor&ccedil;&atilde;o de alfabetizados em n&iacute;vel rudimentar diminui. Na popula&ccedil;&atilde;o com renda familiar superior a cinco sal&aacute;rios m&iacute;nimos, 52% s&atilde;o considerados plenamente alfabetizados. Na outra ponta, entre as fam&iacute;lias que recebem at&eacute; um sal&aacute;rio por m&ecirc;s, apenas 8% atingem o n&iacute;vel pleno de alfabetiza&ccedil;&atilde;o.</p> <p> De acordo com o estudo, a chegada dos mais pobres ao sistema de ensino n&atilde;o foi acompanhada dos devidos investimentos para garantir as condi&ccedil;&otilde;es adequadas de aprendizagem. Com isso, apesar da escolaridade m&eacute;dia do brasileiro ter melhorado nos &uacute;ltimos anos, a inclus&atilde;o no sistema de ensino n&atilde;o representou melhora significativa nos n&iacute;veis gerais de alfabetiza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o.</p> <p> <font color="#000000">&ldquo;<font face="Calibri, Calibri, sans-serif"><font size="2" style="font-size: 11pt">O esfor&ccedil;o despendido pelos governos e tamb&eacute;m pela popula&ccedil;&atilde;o de se manter por mais tempo na escola b&aacute;sica e buscar o ensino superior n&atilde;o resulta nos ganhos de aprendizagem esperados. Novos estratos sociais chegam &agrave;s etapas educacionais mais elevadas, mas provavelmente n&atilde;o gozam de condi&ccedil;&otilde;es adequadas para alcan&ccedil;arem os n&iacute;veis mais altos de alfabetismo, que eram garantidos quando esse n&iacute;vel de ensino era mais elitizado. A busca de uma nova qualidade para a educa&ccedil;&atilde;o escolar em especial nos sistemas p&uacute;blicos de ensino deve ser concomitante ao esfor&ccedil;o de amplia&ccedil;&atilde;o de escala no atendimento para que a escola garanta efetivamente o direito &agrave; aprendizagem &rdquo;, resume o relat&oacute;rio.</font></font></font></p> <p> A pesquisa envolveu 2 mil pessoas, de 15 a 64 anos, em todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s.</p> <p> <font color="#000000"><font face="Calibri, Calibri, sans-serif"><font size="2" style="font-size: 11pt">Veja quais s&atilde;o os quatro n&iacute;veis de alfabetiza&ccedil;&atilde;o identificados pelo Inaf 2011-2012:</font></font></font></p> <p> Analfabetos: n&atilde;o conseguem realizar nem mesmo tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases ainda que uma parcela destes consiga ler n&uacute;meros familiares.</p> <p> <font color="#000000"><font face="Calibri, Calibri, sans-serif"><font size="2" style="font-size: 11pt">Alfabetizados em n&iacute;vel rudimentar: localizam uma informa&ccedil;&atilde;o expl&iacute;cita em textos curtos, leem e escrevem n&uacute;meros usuais e realizam opera&ccedil;&otilde;es simples, como manusear dinheiro para o pagamento de pequenas quantias.</font></font></font></p> <p> <font color="#000000"><font face="Calibri, Calibri, sans-serif"><font size="2" style="font-size: 11pt">Alfabetizados em n&iacute;vel b&aacute;sico: leem e compreendem textos de m&eacute;dia extens&atilde;o, localizam informa&ccedil;&otilde;es mesmo com pequenas infer&ecirc;ncias, leem n&uacute;meros na casa dos milh&otilde;es, resolvem problemas envolvendo uma sequ&ecirc;ncia simples de opera&ccedil;&otilde;es e t&ecirc;m no&ccedil;&atilde;o de proporcionalidade.</font></font></font></p> <p> <font color="#000000"><font face="Calibri, Calibri, sans-serif"><font size="2" style="font-size: 11pt">Alfabetizados em n&iacute;vel pleno: leem textos mais longos, analisam e relacionam suas partes, comparam e avaliam informa&ccedil;&otilde;es, distinguem fato de opini&atilde;o, realizam infer&ecirc;ncias e s&iacute;nteses. Resolvem problemas que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, propor&ccedil;&otilde;es e c&aacute;lculo de &aacute;rea, al&eacute;m de interpretar tabelas, mapas e gr&aacute;ficos.</font></font></font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel//Mat&eacute;ria alterada &agrave;s 17h17 para acr&eacute;scimo de informa&ccedil;&atilde;o</em></p> Ação Educativa alfabetização analfabetismo analfabetismo funcional Educação ensino médio escrita estudo Instituto Paulo Montenegro leitura pesquisa Tue, 17 Jul 2012 19:13:27 +0000 carolinap 699246 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/