Sociedade Nacional de Agricultura https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/132571/all pt-br Infraestrutura é o principal desafio para o agronegócio em 2014 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2014-01-04/infraestrutura-e-principal-desafio-para-agronegocio-em-2014 <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist706212/prev/8102614175_0b96d79a12_o.jpg" style="height: 225px; float: right; margin: 8px; width: 300px" />Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro - O grande desafio para o agroneg&oacute;cio em 201 4&eacute; a infraestrutura log&iacute;stica, disse&nbsp;&agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong>a economista Daniela Rocha, do Instituto Brasileiro de Economia da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas. &ldquo;A produ&ccedil;&atilde;o tem aumentado por causa dos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos, mas a gente est&aacute; com dificuldade de escoar&rdquo;, disse Daniela.</p> <p>O Brasil apresentou produtividade elevada em todos os produtos no ano passado, e a melhoria vai continuar este ano em quantidade - n&atilde;o em ternos de &aacute;rea plantada, mas devido aos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos implantados. Os problemas de infraestrutura impedem que o pa&iacute;s tenha condi&ccedil;&otilde;es adequadas para escoar a produ&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Daniela admitiu que os leil&otilde;es de concess&otilde;es na &aacute;rea de infraestrutura de transportes s&atilde;o a &uacute;nica alternativa para melhorar o escoamento da produ&ccedil;&atilde;o. Ela avaliou que o governo federal deu o pontap&eacute; inicial para solucionar a quest&atilde;o com as concess&otilde;es de portos, rodovias, aeroportos e ferrovias, mas indicou que os resultados dos primeiros leil&otilde;es s&oacute; dever&atilde;o ser notados &ldquo;daqui a tr&ecirc;s ou quatro anos&rdquo;.</p> <p>A economista&nbsp;destacou que em vez de os investimentos serem direcionados de forma maci&ccedil;a para rodovias, o governo deveria dar prioridade a combina&ccedil;&otilde;es entre os diversos meios de transporte da produ&ccedil;&atilde;o, como rodovia/hidrovia ou hidrovia/ferrovia, por exemplo.</p> <p>Daniela Rocha explicou que o planejamento do transporte no Brasil foi voltado para o setor rodovi&aacute;rio. &ldquo;Voc&ecirc; pode come&ccedil;ar a diminuir isso, a partir de melhorias nos portos&rdquo;. Acrescentou que se houver condi&ccedil;&otilde;es de algumas hidrovias serem utilizadas, como as do Rio Madeira, em Rond&ocirc;nia, e do Rio Tocantins, no Tocantins, poder&atilde;o ser feitas combina&ccedil;&otilde;es na &aacute;rea log&iacute;stica de transportes.</p> <p>&ldquo;N&atilde;o pode ser s&oacute; rodovia, porque tem a quest&atilde;o da quilometragem. O ideal &eacute; fazer combina&ccedil;&otilde;es, sen&atilde;o o custo do frete vai sair elevad&iacute;ssimo&rdquo;, observou. Ela acredita, entretanto, que o Brasil est&aacute; no caminho certo.</p> <p>O presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Antonio Alvarenga, compartilha a opini&atilde;o. Ele disse &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong>que a infraestrutura de transporte &ldquo;&eacute; um desafio bastante grande&rdquo; para o desenvolvimento do agroneg&oacute;cio brasileiro, &ldquo;porque &agrave; medida que a safra vai tendo sucesso, o gargalo vai ficando cada vez maior&rdquo;.</p> <p>A solu&ccedil;&atilde;o do problema passa tamb&eacute;m pela armazenagem, apontou. &ldquo;J&aacute; tem um programa do governo de financiamento com juros subsidiados&rdquo;. Isso sinaliza para o aumento do n&uacute;mero de armaz&eacute;ns, fazendo com que o escoamento da safra n&atilde;o ocorra de uma s&oacute; vez. &ldquo;Ela tem que escoar gradualmente e n&atilde;o imediatamente ap&oacute;s a colheita. A armazenagem serve para haver escoamento mais tranquilo&rdquo;.</p> <p>Alvarenga enfatizou que outro problema que inibe o desenvolvimento do agroneg&oacute;cio &eacute; a demarca&ccedil;&atilde;o de terras ind&iacute;genas, principalmente no Mato Grosso do Sul e na Amaz&ocirc;nia. &ldquo;A gente vai continuar tendo os conflitos at&eacute; que o governo tome a decis&atilde;o de interromper o frenesi da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio de demarcar terras ind&iacute;genas&rdquo;. Segundo ele, existe &ldquo;demarca&ccedil;&atilde;o exagerada&rdquo; de terras ind&iacute;genas.</p> <p>Para Daniela Rocha, a perspectiva &eacute; de aumento da safra este ano, &ldquo;principalmente porque 2013 n&atilde;o foi t&atilde;o bom em termos de pre&ccedil;os&rdquo;. N&uacute;meros da Companhia Nacional de Abastecimento estimam crescimento em torno de 10% para a soja e 5% para gr&atilde;os em geral, em 2014. Para o milho, a proje&ccedil;&atilde;o &eacute; recuo de 3% para as duas safras.</p> <p>O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica prev&ecirc; expans&atilde;o de 9% para a produ&ccedil;&atilde;o de soja e queda de 7,1% para o milho primeira safra. Para a produ&ccedil;&atilde;o de cereais, leguminosas e oleaginosas, que englobam algod&atilde;o, amendoim, arroz, feij&atilde;o, milho e soja, o instituto estima aumento de 4,7%, informou Daniela Rocha.</p> <p>Antonio Alvarenga avaliou que os pre&ccedil;os das<em> commodities </em>(produtos agr&iacute;colas e minerais comercializados no mercado internacional) dever&atilde;o mostrar um pequeno decl&iacute;nio, tendendo para uma acomoda&ccedil;&atilde;o nos pre&ccedil;os dos gr&atilde;os. Isso ser&aacute; parcialmente compensado pelo d&oacute;lar mais alto, indicou. &ldquo;Muito provavelmente, o d&oacute;lar no final do ano de 2014 estar&aacute; na faixa de R$ 2 a R$ 2,50. Isso significa um valor bem melhor do que foi a comercializa&ccedil;&atilde;o da safra no ano passado. Ou seja, cai um pouco o pre&ccedil;o das <em>commodities</em>, mas melhora a cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar&rdquo;.</p> <p>&nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> agronegócio Antonio Alvarenga armazenagem companhia nacional de abastecimento concessões Daniela Rocha Economia Fundação Nacional do Índio infraestrutura Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Sociedade Nacional de Agricultura Sat, 04 Jan 2014 16:49:41 +0000 alberto.coura 737694 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Centro de Inteligência de Orgânicos é criado para aumentar a competitividade do Brasil no setor https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-10/centro-de-inteligencia-de-organicos-e-criado-para-aumentar-competitividade-do-brasil-no-setor <p style="margin-bottom: 0cm">Alana Gandra<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist639079/prev/1020JC0070.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Rio de Janeiro &ndash; A cadeia produtiva de alimentos org&acirc;nicos do pa&iacute;s &ndash; incluindo agricultores, distribuidores e varejistas &ndash; conta agora com uma institui&ccedil;&atilde;o especialmente dedicada &agrave; gera&ccedil;&atilde;o e difus&atilde;o de conhecimentos do setor. A tarefa ser&aacute; do Centro de Intelig&ecirc;ncia em Org&acirc;nicos (CI Org&acirc;nicos), lan&ccedil;ado hoje (10) pela Sociedade Nacional de Agricultura, em conjunto com o Servi&ccedil;o de Apoio &agrave;s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O objetivo &eacute; fazer do CI Org&acirc;nico uma plataforma para a coleta e divulga&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas sobre a cadeia produtiva de alimentos e produtos org&acirc;nicos para o mercado, ajudando a incrementar a qualidade, a produtividade e a competitividade do setor. &ldquo;No CI Org&acirc;nicos, produtores e consumidores ter&atilde;o um reposit&oacute;rio onde estar&atilde;o todas as informa&ccedil;&otilde;es sobre o setor&rdquo;, disse &agrave; <b>Ag&ecirc;ncia Brasil</b> a coordenadora do centro, Sylvia Wachsner.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Segundo informou, com o centro, os produtores ter&atilde;o um espa&ccedil;o onde poder&atilde;o obter informa&ccedil;&otilde;es centralizadas, &ldquo;porque a agricultura org&acirc;nica tem muito ainda a aprender e a crescer&quot;. A institui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m est&aacute; preocupada em oferecer informa&ccedil;&otilde;es para os consumidores. &quot;Eles ter&atilde;o um lugar para saber o que &eacute; agricultura org&acirc;nica, o que &eacute; agroecologia. Dessa maneira, a gente aproxima produtores e consumidores com informa&ccedil;&otilde;es. E as pessoas podem aprender&rdquo;.</p> <p> No <i>site</i> <a href="http://www.ciorganicos.com.br/" target="_blank"><span style="text-decoration: none">www.ciorganicos.com.br</span></a>, j&aacute; podem ser consultados mais de 500 formul&aacute;rios e publica&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas, apostilas sobre agricultura org&acirc;nica, al&eacute;m de mais de 3 mil fotos. Na parte de intelig&ecirc;ncia da p&aacute;gina eletr&ocirc;nica, podem ser consultados estudos de casos em Santa Catarina e S&atilde;o Paulo.</p> <p> Todos os dados est&atilde;o disponibilizados <i>online</i>, para facilitar a consulta por parte das pessoas interessadas. Adicionalmente, ser&atilde;o promovidas palestras e capacita&ccedil;&otilde;es pelo CI Org&acirc;nicos.</p> <p> A coordenadora do CI Org&acirc;nicos disse que o Brasil conta, hoje, com cerca de 12 mil unidades de produ&ccedil;&atilde;o org&acirc;nica. Dados recentes do Minist&eacute;rio da Agricultura mostram que o total do pa&iacute;s com certifica&ccedil;&atilde;o org&acirc;nica alcan&ccedil;a 1,5 milh&atilde;o de hectares. Os estados que lideram o <i>ranking</i> nacional em termos de &aacute;rea org&acirc;nica certificada s&atilde;o Mato Grosso, com 622.800 hectares; Par&aacute;, com 602.600 hectares; e Amap&aacute;, com 132.500 hectares.</p> <p> A expectativa de Sylvia Wachsner &eacute; que o mercado de org&acirc;nicos crescer&aacute; no Brasil, da mesma maneira como vem crescendo no exterior. &ldquo;A agricultura org&acirc;nica e a agroecologia t&ecirc;m a ver com sustentabilidade. N&atilde;o podemos continuar acabando com a nossa &aacute;gua e provocando mais eros&atilde;o e perda de solo. O agricultor, pouco a pouco, vai entendendo que pr&aacute;ticas agroecol&oacute;gicas, que v&ecirc;m da agricultura org&acirc;nica, s&atilde;o boas at&eacute; para uma agricultura convencional. Por isso, o setor vai seguir ampliando&rdquo;.</p> <p> <i>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> cadeia produtiva de alimentos orgânicos Centro de Inteligência em Orgânicos CI Orgânicos Economia informações estratégicas Sebrae Sociedade Nacional de Agricultura Tue, 10 Dec 2013 17:21:15 +0000 davi.oliveira 736212 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Em defesa do novo código, presidente da SNA diz que reflorestar “seria desperdício fantástico” https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-04-28/em-defesa-do-novo-codigo-presidente-da-sna-diz-que-reflorestar-%E2%80%9Cseria-desperdicio-fantastico%E2%80%9D <p> Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - S&atilde;o falsos os argumentos das organiza&ccedil;&otilde;es ambientalistas contr&aacute;rias ao C&oacute;digo Florestal aprovado no &uacute;ltimo dia 25 pela C&acirc;mara dos Deputados, segundo garantiu &agrave; <span style="font-weight: bold;">Ag&ecirc;ncia Brasil </span>o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Antonio Alvarenga. Ele disse que n&atilde;o faria mais sentido transformar novamente em floresta uma &aacute;rea totalmente plantada com soja ou cana, por exemplo. &ldquo;Seria um desperd&iacute;cio econ&ocirc;mico fant&aacute;stico.&quot;</p> <p> O dirigente disse que a proposta aprovada, do ponto de vista dos agricultores, &eacute; positiva. &ldquo;[A lei aprovada] est&aacute; conciliando o interesse da produ&ccedil;&atilde;o com a preserva&ccedil;&atilde;o. Acho que ela, realmente, vai trazer mais seguran&ccedil;a e tranquilidade ao produtor.&quot;</p> <p> Entre outros argumentos que usou para defender o novo C&oacute;digo Florestal, Alvarenga disse tamb&eacute;m que &ldquo;n&atilde;o existe essa coisa de anistia&rdquo;, rebatendo uma das principais cr&iacute;ticas ao texto aprovado pela C&acirc;mara dos Deputados, a de que promove a impunidade dos produtores que devastaram &aacute;reas de preserva&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Para Alvarenga, ao contr&aacute;rio do que afirmam os ambientalistas, a &nbsp;obriga&ccedil;&atilde;o dos produtores de reflorestar &aacute;reas devastadas vai continuar existindo. &ldquo;&Eacute; &oacute;bvio que vai &nbsp;ter regras mais aceit&aacute;veis para esse reflorestamento. Em vez de reflorestar na pr&oacute;pria fazenda, vai ser permitido a ele [produtor] reflorestar no bioma do qual faz parte, o que &eacute; muito razo&aacute;vel&rdquo;.</p> <p> Segundo Alvarenga, as entidades ambientalistas querem, na verdade, a manuten&ccedil;&atilde;o do C&oacute;digo Florestal ainda em vigor, o que considera invi&aacute;vel. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; como conseguir voltar o tempo para tr&aacute;s.&quot; Para ele, o texto novo vem solucionar todos os problemas da preserva&ccedil;&atilde;o.</p> <p> O dirigente disse que o cadastro ambiental das propriedades e a ado&ccedil;&atilde;o de tecnologias avan&ccedil;adas de monitoramento via sat&eacute;lite, dar&aacute; ao governo condi&ccedil;&otilde;es de fiscalizar com seguran&ccedil;a o que houver de desmatamento no pa&iacute;s e garantir a recomposi&ccedil;&atilde;o florestal que cada produtor deve apresentar.</p> <p> Como o atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo, foi o primeiro relator do projeto do novo C&oacute;digo Florestal, em 2011, ele acredita que esse fato pesar&aacute; quando a presidenta Dilma Rousseff for apreciar a mat&eacute;ria. &ldquo;Basta a presidenta Dilma chamar o ministro Aldo Rebelo. Ela vai entender &nbsp;todos os problemas dos produtores rurais e, possivelmente, n&atilde;o ir&aacute; vetar praticamente nada.&quot;</p> <p> <span style="font-style: italic;">Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</span></p> agricultores ambientalistas áreas de preservação câmara dos deputados Código Florestal desmatamento dilma rousseff Meio Ambiente Política reflorestamento Sociedade Nacional de Agricultura Sat, 28 Apr 2012 15:33:39 +0000 aquintiere 693921 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/