Rio 92 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/118925/all pt-br Atualizada - Ministra diz que agenda definida na Rio+20 pauta discussão da sustentabilidade no mundo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-03/atualizada-ministra-diz-que-agenda-definida-na-rio20-pauta-discussao-da-sustentabilidade-no-mundo <p>Vin&iacute;cius Lisboa*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - No m&ecirc;s em que a Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, a Rio+20, completa um ano, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu a relev&acirc;ncia do encontro internacional, destacando que a agenda definida pelas autoridades presentes pauta a discuss&atilde;o da sustentabilidade atualmente. Na abertura da Semana do Meio Ambiente, hoje (3), no Jardim Bot&acirc;nico, a ministra disse que n&atilde;o h&aacute; um f&oacute;rum de que tenha participado em que essa import&acirc;ncia n&atilde;o tenha sido reconhecida.</p> <p> &quot;Um ano depois da Rio+20, o que temos no exterior &eacute; uma pauta modelada pela heran&ccedil;a e pelo legado da confer&ecirc;ncia&quot;, defendeu a ministra na abertura do evento. Ela refor&ccedil;ou a ideia em entrevista a jornalistas: &quot;A agenda da Rio+20 tem pautado todas as negocia&ccedil;&otilde;es internacionais de desenvolvimento sustent&aacute;vel, e basicamente &eacute; uma agenda que coloca na centralidade do debate a quest&atilde;o do homem, a quest&atilde;o da erradica&ccedil;&atilde;o da pobreza e de evoluir em novos modelos econ&ocirc;micos, para permitir que possamos tratar a sustentabilidade n&atilde;o s&oacute; como uma quest&atilde;o de desenvolvimento nacional, mas de desenvolvimento global.&quot;</p> <p> A ministra comparou a Rio+20 &agrave; Rio92. Segundo Izabella Teixeira, elas representaram fases distintas da discuss&atilde;o da sustentabilidade. &quot;A Rio92 foi um ponto de chegada, em que se negociou um conjunto de acordos legais como a Conven&ccedil;&atilde;o do Clima e a Conven&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade e se finalizou essa etapa na confer&ecirc;ncia. A Rio+20 foi um ponto de partida. A partir do que foi definido aqui h&aacute; um caminho de negocia&ccedil;&atilde;o e novos postulados.&quot;</p> <p> O diretor da organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental Vitae Civilis, Marcelo Cardoso, que participou do evento, em 2012, no Rio, avalia que a confer&ecirc;ncia consolidou discuss&otilde;es iniciadas h&aacute; d&eacute;cadas e que a agenda ambiental ganhou, de fato, um componente social.</p> <p> &ldquo;N&atilde;o &eacute; que essa discuss&atilde;o [do consumo sustent&aacute;vel, da chamada economia verde e da erradica&ccedil;&atilde;o da pobreza] passaram a ser pauta, mas [a Rio+20] deixou esses conceitos mais claros, a discuss&atilde;o tomou corpo, hoje as pessoas discutem isso [em outros f&oacute;runs] com clareza. Os Objetivos do Mil&ecirc;nio e do desenvolvimento sustent&aacute;vel caminham juntos&rdquo;, declarou em entrevista &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>.</p> <p> Cardoso explicou que a consolida&ccedil;&atilde;o de conceitos tomam um tempo, como no caso da pr&oacute;pria &ldquo;sustentabilidade&rdquo;, uma ideia que ganhou for&ccedil;a na Confer&ecirc;ncia Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente (a Confer&ecirc;ncia de Estocolmo), em 1972, para ter escopo definido na Rio92.&nbsp; &ldquo;O termo sustentabilidade n&atilde;o foi cunhado em 1992. Ele vinha em constru&ccedil;&atilde;o&rdquo;, lembrou.</p> <p> Ao concordar com a ministra Izabella Teixeira, que defendeu a import&acirc;ncia da Rio+20 para pautar as discuss&otilde;es mundiais, o diretor citou a preocupa&ccedil;&atilde;o e o envolvimento do empresariado em torno do &ldquo;consumo sustent&aacute;vel&rdquo;. Por&eacute;m, ela avalia que ainda &eacute; preciso pensar o impacto do modelo econ&ocirc;mico atual sobre o meio ambiente. &ldquo;N&atilde;o estamos no caminho certo&rdquo;, concluiu.</p> <p> A programa&ccedil;&atilde;o da abertura da Semana do Meio Ambiente no Jardim Bot&acirc;nico incluiu o semin&aacute;rio A Geopol&iacute;tica do Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, com a participa&ccedil;&atilde;o de pesquisadores, representantes do governo, do setor privado e de organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais. O diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Andr&eacute; Corr&ecirc;a do Lago, analisou que cada pa&iacute;s enfrenta setores internos reticentes &agrave; agenda ambiental. De acordo com ele, esses setores s&atilde;o mais ativos e atuam com <em>lobbies</em> fortes por considerarem que t&ecirc;m muito a perder com o avan&ccedil;o da agenda.</p> <p> A diretora regional da Am&eacute;rica Latina e Caribe do Programa das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Margarita Astr&aacute;laga, e a presidenta do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), Yolanda Kakabadse, defenderam o investimento na busca de novos modelos econ&ocirc;micos. O presidente da Unilever no Brasil, Fernando Fernadez, argumentou que as grandes empresas precisam alinhar pr&aacute;ticas e par&acirc;metros nessa &aacute;rea para, entre outras vantagens, facilitar a oferta de mat&eacute;ria-prima sustent&aacute;vel, muitas vezes fornecida por empresas menores e com dificuldades em atender a demandas muito diversas.</p> <p> <em>*Colaborou Isabela Vieira // Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> agenda desenvolvimento Izabella Teixeira Meio Ambiente Ministério do Meio Ambiente Rio+20 Rio 92 sustentabilidade Mon, 03 Jun 2013 22:30:07 +0000 julianas 722112 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Ministra diz que agenda definida na Rio+20 pauta discussão da sustentabilidade no mundo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-03/ministra-diz-que-agenda-definida-na-rio20-pauta-discussao-da-sustentabilidade-no-mundo <p>Vin&iacute;cius Lisboa<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - No m&ecirc;s em que a Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, a Rio+20, completa um ano, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu a relev&acirc;ncia do encontro internacional, destacando que a agenda definida pelas autoridades presentes pauta a discuss&atilde;o da sustentabilidade atualmente. Na abertura da Semana do Meio Ambiente, hoje (3), no Jardim Bot&acirc;nico, a ministra disse que n&atilde;o h&aacute; um f&oacute;rum de que tenha participado em que essa import&acirc;ncia n&atilde;o tenha sido reconhecida.</p> <p> &quot;Um ano depois da Rio+20, o que temos no exterior &eacute; uma pauta modelada pela heran&ccedil;a e pelo legado da confer&ecirc;ncia&quot;, defendeu a ministra na abertura do evento. Ela refor&ccedil;ou a ideia em entrevista a jornalistas: &quot;A agenda da Rio+20 tem pautado todas as negocia&ccedil;&otilde;es internacionais de desenvolvimento sustent&aacute;vel, e basicamente &eacute; uma agenda que coloca na centralidade do debate a quest&atilde;o do homem, a quest&atilde;o da erradica&ccedil;&atilde;o da pobreza e de evoluir em novos modelos econ&ocirc;micos, para permitir que possamos tratar a sustentabilidade n&atilde;o s&oacute; como uma quest&atilde;o de desenvolvimento nacional, mas de desenvolvimento global.&quot;</p> <p> A ministra comparou a Rio+20 &agrave; Rio92. Segundo Izabella Teixeira, elas representaram fases distintas da discuss&atilde;o da sustentabilidade. &quot;A Rio92 foi um ponto de chegada, em que se negociou um conjunto de acordos legais como a Conven&ccedil;&atilde;o do Clima e a Conven&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade e se finalizou essa etapa na confer&ecirc;ncia. A Rio+20 foi um ponto de partida. A partir do que foi definido aqui h&aacute; um caminho de negocia&ccedil;&atilde;o e novos postulados.&quot;</p> <p> A programa&ccedil;&atilde;o da abertura da Semana do Meio Ambiente no Jardim Bot&acirc;nico incluiu o semin&aacute;rio A Geopol&iacute;tica do Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, com a participa&ccedil;&atilde;o de pesquisadores, representantes do governo, do setor privado e de organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais. O diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Andr&eacute; Corr&ecirc;a do Lago, analisou que cada pa&iacute;s enfrenta setores internos reticentes &agrave; agenda ambiental. De acordo com ele, esses setores s&atilde;o mais ativos e atuam com <em>lobbies </em>fortes por considerarem que t&ecirc;m muito a perder com o avan&ccedil;o da agenda.</p> <p> A diretora regional da Am&eacute;rica Latina e Caribe do Programa das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Margarita Astr&aacute;laga, e a presidenta do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), Yolanda Kakabadse, defenderam o investimento na busca de novos modelos econ&ocirc;micos. O presidente da Unilever no Brasil, Fernando Fernadez, argumentou que as grandes empresas precisam alinhar pr&aacute;ticas e par&acirc;metros nessa &aacute;rea para, entre outras vantagens, facilitar a oferta de mat&eacute;ria-prima sustent&aacute;vel, muitas vezes fornecida por empresas menores e com dificuldades em atender a demandas muito diversas.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> agenda desenvolvimento Izabella Teixeira Meio Ambiente Ministério do Meio Ambiente Rio+20 Rio 92 sustentabilidade Mon, 03 Jun 2013 18:40:29 +0000 julianas 722088 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Vencedores do Prêmio Planeta Azul serão conhecidos durante a Rio+20 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-05-18/vencedores-do-premio-planeta-azul-serao-conhecidos-durante-rio20 <p> Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; Um dos pr&ecirc;mios mais importantes para a &aacute;rea ambiental, o Blue Planet Prize &ndash; Pr&ecirc;mio Planeta Azul, na tradu&ccedil;&atilde;o livre &ndash; anunciar&aacute; os vencedores deste ano durante a Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, a Rio+20, que ocorrer&aacute; no Rio de Janeiro, no pr&oacute;ximo m&ecirc;s.</p> <p> A premia&ccedil;&atilde;o foi criada pela organiza&ccedil;&atilde;o japonesa Asahi Glass Foundation h&aacute; 20 anos, durante a Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio92).</p> <p> At&eacute; o momento, o &uacute;nico sul-americano agraciado com o pr&ecirc;mio &eacute; um brasileiro, o ex-ministro do Meio Ambiente Jos&eacute; Goldemberg, na edi&ccedil;&atilde;o de 2008. Segundo a funda&ccedil;&atilde;o, Goldemberg &quot;deu enormes contribui&ccedil;&otilde;es na formula&ccedil;&atilde;o e implementa&ccedil;&atilde;o de muitas pol&iacute;ticas associadas com melhoramentos no uso e na conserva&ccedil;&atilde;o de energia, na cria&ccedil;&atilde;o de um conceito pioneiro de salto tecnol&oacute;gico para os pa&iacute;ses em desenvolvimento, al&eacute;m de mostrar forte lideran&ccedil;a na prepara&ccedil;&atilde;o para a Rio92&quot;.</p> <p> O processo de vota&ccedil;&atilde;o envolve cientistas que desenvolvem trabalhos no mundo inteiro. &ldquo;E o trabalho tem que ter como meta melhorar a vida no planeta, seja do ponto de vista t&eacute;cnico-cient&iacute;fico ou de uma a&ccedil;&atilde;o comunit&aacute;ria diferenciada. Algo que fez a diferen&ccedil;a&rdquo;, destacou Sandra Sinicco, da assessoria de comunica&ccedil;&atilde;o do pr&ecirc;mio.</p> <p> O Pr&ecirc;mio Planeta Azul 2012 recebeu indica&ccedil;&otilde;es de 98 candidatos de 24 pa&iacute;ses. Desses, oito s&atilde;o de pa&iacute;ses em desenvolvimento. Por quest&atilde;o de sigilo, a assessoria do pr&ecirc;mio n&atilde;o revelou se o Brasil est&aacute; na rela&ccedil;&atilde;o dos concorrentes, mas disse que a participa&ccedil;&atilde;o de candidatos dos chamados pa&iacute;ses emergentes cresceu significativamente. Hoje, a participa&ccedil;&atilde;o dos emergentes equivale a 10%.</p> <p> Cada vencedor receber&aacute; um pr&ecirc;mio em dinheiro no valor de 50 milh&otilde;es de ienes, o que corresponde a cerca de R$ 1,5 milh&atilde;o. Para escolher o vencedor, o comit&ecirc; da Asahi Glass Foundation analisa o trabalho desenvolvido pelo cientista ou organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental ao longo do tempo.</p> <p> Um dos cientistas que vir&aacute; ao Brasil para o an&uacute;ncio do pr&ecirc;mio &eacute; Robert Watson, agraciado no ano passado. Ele se reunir&aacute; com Jos&eacute; Goldemberg para debater como transformar a linguagem cient&iacute;fica em uma linguagem compreens&iacute;vel para os governos, para que esses possam fazer pol&iacute;ticas p&uacute;blicas baseadas em pesquisas. Watson foi um dos primeiros cientistas a falar sobre mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas no mundo.</p> <p> Os candidatos s&atilde;o indicados pelos governos, institutos de pesquisa ou por pessoas de not&oacute;rio saber. S&atilde;o pesquisadores que atuam nos campos da ecologia, ci&ecirc;ncias da terra e da atmosfera, desenvolvimento de pol&iacute;ticas econ&ocirc;mico-ambientais e &aacute;reas integrando v&aacute;rias especialidades. A expectativa &eacute; que este ano tr&ecirc;s ou quadro candidatos sejam premiados. O pr&ecirc;mio ser&aacute; entregue no Jap&atilde;o, no segundo semestre.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> energia Meio ambiente Meio Ambiente mudanças climáticas pesquisadores prêmio Prêmio Planeta Azul Rio+20 Rio 92 Fri, 18 May 2012 20:00:48 +0000 lana 695255 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Rio+20: 183 países-membros da ONU confirmam presença https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-05-11/rio20-183-paises-membros-da-onu-confirmam-presenca <p> Thais Leit&atilde;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - O diretor do Centro de Informa&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para o Brasil no Rio de Janeiro (Unic Rio), Giancarlo Summa, informou hoje (11) que dos 193 pa&iacute;ses-membros da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), 183 j&aacute; confirmaram presen&ccedil;a na Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (Rio+20).</p> <p> Summa, que participou nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, de um debate com profissionais da m&iacute;dia sobre a Rio+20, acrescentou que 135 presidentes, vice-presidentes ou primeiros-ministros dessas na&ccedil;&otilde;es se inscreveram para discursar durante a reuni&atilde;o.</p> <p> Tamb&eacute;m presente ao debate, o secret&aacute;rio executivo da Comiss&atilde;o Nacional para a Rio+20, embaixador Luiz Alberto Figueiredo, classificou o n&uacute;mero de participantes como &ldquo;expressivo&rdquo;, principalmente se comparado aos presentes &agrave; Rio 92, que foi pouco superior a 100.</p> <p> &ldquo;H&aacute; um grande interesse internacional, o tema de fato &eacute; fundamental. Pa&iacute;ses com saldo devedor talvez n&atilde;o venham, mas os que est&atilde;o crescendo, se desenvolvendo bastante vir&atilde;o&rdquo;, disse.</p> <p> A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, enfatizou durante o debate, que mesmo os pa&iacute;ses que n&atilde;o participarem da Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas ter&atilde;o que discutir os assuntos tratados no evento, e que integrar&atilde;o o documento final, em outros f&oacute;runs regionais realizados ap&oacute;s a Rio+20.</p> <p> &ldquo;Estaremos com economias expressivas e os pa&iacute;ses que deixarem de vir v&atilde;o lamentar&rdquo;, disse.</p> <p> A expectativa, segundo a ONU, &eacute; que jornalistas de v&aacute;rias partes do mundo trabalhem na cobertura da Rio+20, que deve reunir milhares de participantes dos mais variados setores da sociedade civil no Rio de Janeiro durante os dias 20, 21 e 22 de junho.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> líderes mundiais Meio Ambiente onu participantes Rio+20 Rio 92 Unic Rio Fri, 11 May 2012 18:52:58 +0000 fabio.massalli 694764 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Mobilização popular é uma das principais diferenças entre Rio 92 e Rio+20, diz diplomata https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-04-20/mobilizacao-popular-e-uma-das-principais-diferencas-entre-rio-92-e-rio20-diz-diplomata <p> Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - O embaixador aposentado Fl&aacute;vio Perri, que coordenou a Rio 92 - a Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento - disse que uma das principais diferen&ccedil;as entre o encontro e a nova Confer&ecirc;ncia da ONU sobre Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (Rio+20), que ocorrer&aacute; em junho pr&oacute;ximo no Rio, &eacute; que &agrave;quela &eacute;poca n&atilde;o havia uma mobiliza&ccedil;&atilde;o popular como existe atualmente.</p> <p> &ldquo;A caracter&iacute;stica da Rio+20 &eacute; que n&atilde;o s&atilde;o apenas os governos, os &nbsp;presidentes e chefes de Estado que v&atilde;o participar e assinar um documento principal. &Eacute; toda a opini&atilde;o p&uacute;blica&rdquo;. Ele destacou que, pela primeira vez, o evento ser&aacute; transmitido em tempo real pela internet para todo o mundo. &ldquo;Milh&otilde;es de pessoas v&atilde;o ver o que se passa no Rio&rdquo;. Essa distin&ccedil;&atilde;o &eacute; muito importante, disse Perri, porque d&aacute; uma caracter&iacute;stica participativa &agrave; Rio+20.</p> <p> Outra diferen&ccedil;a entre as duas confer&ecirc;ncias, segundo o diplomata, &eacute; que n&atilde;o havia, em 1992, o conceito de desenvolvimento sustent&aacute;vel como existe hoje. Ele lembrou que esse conceito foi enunciado pela primeira vez no <em>Relat&oacute;rio Brundtland</em>, resultado de uma comiss&atilde;o independente constitu&iacute;da sob o comando da ONU e chefiada pela primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland. Apresentado em 1987, o relat&oacute;rio <em>Nosso Futuro Comum</em> prop&otilde;e o desenvolvimento sustent&aacute;vel, que &ldquo;atende &agrave;s necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gera&ccedil;&otilde;es futuras atenderem &agrave;s suas necessidades&rdquo;.</p> <p> &ldquo;Foi a primeira vez que a comunidade internacional admitiu esse conceito&rdquo;, observou Perri, acrescentando que ele se consagrou na Rio 92. Segundo o diplomata, pela primeira vez esse conceito &ldquo;qualificou o substantivo desenvolvimento com o adjetivo sustent&aacute;vel e n&atilde;o reduziu a perspectiva de desenvolvimento&rdquo;. Ele explicou que, ao contr&aacute;rio, deu mais seguran&ccedil;a ao processo de desenvolvimento, &ldquo;para que ele se mantenha cont&iacute;nuo e permita que sejam produzidos bens que tragam bem-estar e vida digna para os seres humanos&rdquo;.</p> <p> Perri deixou claro, por&eacute;m, que o conceito de desenvolvimento sustent&aacute;vel necessita do planeta e de tudo que ele possa fornecer para ser transformado em bens. &ldquo;O desenvolvimento depende do planeta. E para que ele continue verdadeiro e cont&iacute;nuo, &eacute; preciso que haja a sustentabilidade dos insumos que oferece&rdquo;.</p> <p> O embaixador aposentado destacou que a confer&ecirc;ncia Rio+20 j&aacute; parte desse conceito, que &eacute; bem aceito e reconhecido pela opini&atilde;o p&uacute;blica e objeto de interesse de governos, empresas, indiv&iacute;duos e grupos sociais.</p> <p> Outra diferen&ccedil;a &eacute; que a Rio 92, tamb&eacute;m chamada C&uacute;pula da Terra, vinha negociar uma agenda com foco preciso. Chefes de Estado de todo o mundo foram ao Rio naquele ano para negociar os tratados sobre biodiversidade e clima e a Agenda 21, que Perri definiu como um modelo de conviv&ecirc;ncia humana e de governabilidade firmado em 1992. &ldquo;A meu ver, esse &eacute; um instrumento central, resultante da Rio 92&rdquo;.</p> <p> Ele comentou que a Rio+20, ao contr&aacute;rio, foi convocada &ldquo;sem que houvesse uma linha de chegada, como havia na outra (confer&ecirc;ncia)&rdquo;. Referiu-se a uma negocia&ccedil;&atilde;o que resulte na assinatura de um tratado espec&iacute;fico. Segundo Fl&aacute;vio Perri, o que a Rio+20 ter&aacute; &eacute; uma declara&ccedil;&atilde;o, que poder&aacute; ser muito importante se indicar novos rumos para o desenvolvimento sustent&aacute;vel &ldquo;at&eacute; o fim do s&eacute;culo ou al&eacute;m&rdquo;.</p> <p> O coordenador da Rio 92 avaliou que o rascunho da confer&ecirc;ncia, chamado documento zero, &nbsp;foi produzido a partir de sugest&otilde;es dos governos e est&aacute; ainda recebendo indica&ccedil;&otilde;es informais a respeito desse novo rumo de desenvolvimento que deve ser seguido pelas na&ccedil;&otilde;es. &ldquo;&Eacute; uma nova forma de encarar o processo de desenvolvimento, que deve ser sustent&aacute;vel, respeitando os bens oferecidos pelo planeta como insumos para a produ&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p> <p> Perri deixou claro, entretanto, que a confer&ecirc;ncia n&atilde;o pode decidir as modifica&ccedil;&otilde;es, mas somente indicar o caminho, de maneira que a produ&ccedil;&atilde;o condicione um consumo tamb&eacute;m diferenciado. &ldquo;Esse &eacute; um ponto essencial na percep&ccedil;&atilde;o do que poder&aacute; vir da confer&ecirc;ncia. &Eacute; uma revis&atilde;o dos m&eacute;todos de produ&ccedil;&atilde;o, dos crit&eacute;rios para qualific&aacute;-la e tamb&eacute;m do consumo&rdquo;. Para o coordenador da Rio 92, a nova confer&ecirc;ncia da ONU tem de estabelecer um patamar que torne poss&iacute;vel a sobreviv&ecirc;ncia do planeta, que tem hoje cerca de 7 bilh&otilde;es de habitantes.</p> <p> Ele disse que ao reconhecer &nbsp;e respeitar os limites do planeta, ser&aacute; mais f&aacute;cil balizar a produ&ccedil;&atilde;o que devemos ou podemos tirar, em termos de bens e insumos oferecidos, para a nossa sobreviv&ecirc;ncia. &ldquo;O que n&atilde;o &eacute; justo &eacute; que continuemos a explorar os insumos do planeta &ndash; minerais, animais e vegetais &ndash; em preju&iacute;zo de futuras gera&ccedil;&otilde;es&rdquo;, advertiu.</p> <p> Esse &eacute; o novo modelo de ver a organiza&ccedil;&atilde;o da sociedade. Isso significa tamb&eacute;m, apontou Perri, novas maneiras de articular as atividades dentro da sociedade, partindo dos governos e enviando mensagens &agrave; a&ccedil;&atilde;o social. &ldquo;Por a&iacute;, vamos chegar talvez a um documento que poder&aacute; ter impacto e que ir&aacute; encerrar a confer&ecirc;ncia&rdquo;.</p> <p> Flavio Perri aposentou-se da diplomacia em 2009. Atualmente, &eacute; &nbsp;membro da Sociedade Nacional de Agricultura e da Academia Nacional de Agricultura.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em><br /> &nbsp;</p> conferência desenvolvimento sustentável Meio Ambiente mobilização onu Rio+20 Rio 92 Fri, 20 Apr 2012 09:50:04 +0000 gracaadjuto 693298 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Falta de metas em rascunho de documento-base da Rio+20 frustra ambientalistas e especialistas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-03-01/falta-de-metas-em-rascunho-de-documento-base-da-rio20-frustra-ambientalistas-e-especialistas <p> Thais Leit&atilde;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O rascunho do documento-base para a Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, a Rio+20, causou frustra&ccedil;&atilde;o entre ambientalistas e especialistas pela falta de metas claras para a sustentabilidade, que dever&atilde;o ser seguidas pelos pa&iacute;ses nos pr&oacute;ximos anos. A avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; do presidente do Comit&ecirc; Brasileiro do Programa das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para o Meio Ambiente (Instituto Brasil Pnuma), Haroldo Mattos Lemos.</p> <p> De acordo com Lemos, o documento, divulgado em janeiro, &eacute; composto por muitas inten&ccedil;&otilde;es e renova&ccedil;&otilde;es de compromissos que j&aacute; foram assumidos pelos pa&iacute;ses em outras ocasi&otilde;es. O Draft Zero, como &eacute; conhecido o documento, re&uacute;ne sugest&otilde;es e contribui&ccedil;&otilde;es de pa&iacute;ses, grupos regionais, organiza&ccedil;&otilde;es internacionais e da sociedade civil. Ele ser&aacute; o principal texto discutido pelos l&iacute;deres mundiais na confer&ecirc;ncia e submetido &agrave; aprova&ccedil;&atilde;o dos estados-membros da ONU na Rio+20.</p> <p> &ldquo;A Rio+20 est&aacute; cercada de muita expectativa, mas esse documento n&atilde;o apresenta metas definidas para a sustentabilidade, que era o que todos n&oacute;s esper&aacute;vamos, e gera frustra&ccedil;&atilde;o. Ele fala sobre economia verde, cria&ccedil;&atilde;o de empregos verdes e sobre o comprometimento dos governos com o que foi decidido na Rio 92, com a Agenda 21, e em outros documentos da ONU, mas n&atilde;o tem metas, como o que fazer e at&eacute; quando&rdquo;, disse Lemos, que participou hoje (1&ordm;), no Rio, de um encontro promovido pelo F&oacute;rum Permanente de Desenvolvimento Estrat&eacute;gico do Estado, vinculado &agrave; Assembleia Legislativa.</p> <p> Segundo ele, uma das metas esperadas era o compromisso de que os pa&iacute;ses criassem, em prazo determinado, um certo n&uacute;mero de empregos sustent&aacute;veis, como os de alguns setores agr&iacute;colas, que usam m&eacute;todos n&atilde;o agressivos ao meio ambiente, e os de setores ligados &agrave; energia.</p> <p> Com o desenvolvimento da economia verde, haver&aacute; perda de empregos em algumas &aacute;reas, como a pesca, que usa combust&iacute;veis f&oacute;sseis. &quot;Ent&atilde;o, uma meta que deveria ter sido inclu&iacute;da &eacute; a cria&ccedil;&atilde;o de empregos em &aacute;reas sustent&aacute;veis, mas n&atilde;o h&aacute; nada nesse sentido&rdquo;, lamentou.</p> <p> Lemos ressaltou que, dessa forma, a sociedade civil n&atilde;o ter&aacute; par&acirc;metros para verificar se os governos est&atilde;o fazendo o dever de casa e, de fato, desenvolvendo a&ccedil;&otilde;es que tenham como objetivo a sustentabilidade.&nbsp; Para ele, a crise econ&ocirc;mica que atinge os pa&iacute;ses europeus e os desdobramentos dela nos Estados Unidos explicam essa tentativa de &ldquo;empurrar com a barriga&rdquo; compromissos pr&aacute;ticos que deveriam ser assumidos com urg&ecirc;ncia.</p> <p> &ldquo;A recess&atilde;o na Europa &eacute; s&eacute;ria, e os Estados Unidos ainda tentam sair da crise. Isso influencia muito os governos a n&atilde;o se comprometer com metas s&eacute;rias, que incluem quanto e quando. Descrente de poss&iacute;veis altera&ccedil;&otilde;es no documento at&eacute; o in&iacute;cio da confer&ecirc;ncia, em junho, Lemos alertou: &ldquo;Estamos numa esp&eacute;cie de emerg&ecirc;ncia planet&aacute;ria. As quest&otilde;es [ambientais] v&atilde;o se agravar e, quanto mais demorarmos a tomar a&ccedil;&otilde;es concretas, mais dif&iacute;cil e mais caro vai ser para a humanidade enfrentar esses problemas.&rdquo;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco </em></p> Agenda 21 ambientalistas desenvolvimento sustentável economia verde Meio Ambiente nações unidas Pnuma Rio+20 Rio 92 Thu, 01 Mar 2012 17:23:09 +0000 nfranco 689927 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Ministra destaca expectativa diante da Rio+20 em evento para mulheres que discutem sustentabilidade https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-11-08/ministra-destaca-expectativa-diante-da-rio20-em-evento-para-mulheres-que-discutem-sustentabilidade <p> <em><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist682715/prev/Agencia%20Brasil081111EZF_0299.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou hoje (8) a expectativa com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, a Rio+20, que ocorre no ano que vem, no Brasil, e lembrou a import&acirc;ncia do evento diante do fato do Brasil ter sediado, h&aacute; 20 anos, a Confer&ecirc;ncia do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92. A ministra participou do encontro Mulheres Rumo &agrave; Rio + 20: A Sustentabilidade no Feminino.</p> <p> O objetivo do encontro &eacute; ampliar e consolidar a Rede de Mulheres Brasileiras pela Sustentabilidade e criar tr&ecirc;s grupos de trabalho que indicar&atilde;o o programa e as a&ccedil;&otilde;es priorit&aacute;rias de uma iniciativa a ser lan&ccedil;ada em junho de 2012.</p> <p> &ldquo;A expectativa &eacute; muito grande, pois, na confer&ecirc;ncia que ocorreu h&aacute; 20 anos, a discuss&atilde;o era como acabar com a mis&eacute;ria. T&iacute;nhamos um grande problema com os altos n&uacute;meros de natalidade, o que ocasionava pobreza. Hoje, somos um pa&iacute;s que vem crescendo muito e, na Rio+20, o principal foco ser&atilde;o as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas&rdquo;, observou.</p> <p> Segundo Izabella, o que se espera, tanto em n&iacute;vel nacional como internacional, &eacute; que a Rio+20 gere a mobiliza&ccedil;&atilde;o dos &ldquo;recursos pol&iacute;ticos necess&aacute;rios para encontrar uma sa&iacute;da duradoura para a crise internacional, levando em conta a complexidade de seus aspectos econ&ocirc;micos, sociais e ambientais&rdquo;.</p> <p> Do encontro de hoje, que ocorre em Bras&iacute;lia, participam cerca de 200 mulheres com poder de influ&ecirc;ncia em empresas privadas e p&uacute;blicas, organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais e &oacute;rg&atilde;os de governo. Entre os temas em debate, est&atilde;o o papel das mulheres nos conselhos de administra&ccedil;&atilde;o de empresas p&uacute;blicas ou privadas na quest&atilde;o da sustentabilidade e o incentivo ao empreendedorismo verde (neg&oacute;cios sustent&aacute;veis e a promo&ccedil;&atilde;o de novos padr&otilde;es de consumo e de valores pr&oacute;-sustentabilidade que levem ao consumo respons&aacute;vel).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> crise econômica mundial desenvolvimento sustentável Meio Ambiente mulheres pobreza políticas públicas Rio+20 Rio 92 Tue, 08 Nov 2011 17:14:55 +0000 lana 682747 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Universidades do Rio se unem para pesquisar formas de aumentar a produção no ambiente aquático https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-05-24/universidades-do-rio-se-unem-para-pesquisar-formas-de-aumentar-producao-no-ambiente-aquatico <p> Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; Universidades p&uacute;blicas e privadas do Rio de Janeiro v&atilde;o participar de trabalho conjunto de pesquisa para promover o incremento da produ&ccedil;&atilde;o no ambiente aqu&aacute;tico brasileiro, que inclui as lagoas, os rios e o mar. O trabalho ser&aacute; coordenado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), primeiramente no estado do Rio e, posteriormente, em todo o pa&iacute;s.</p> <p> &ldquo;A [Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro] Rural vai coordenar as a&ccedil;&otilde;es para estimular o incremento do setor da pesca e aquicultura, do ponto de vista de trabalhos cient&iacute;ficos e do desenvolvimento de projetos de produ&ccedil;&atilde;o&rdquo;, informou hoje (24) &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> o reitor da UFRRJ, Ricardo Motta Miranda.</p> <p> A expectativa &eacute;, a partir dos estudos, aumentar a produ&ccedil;&atilde;o atual em dez vezes. Miranda destacou que a pesquisa levar&aacute; em conta os princ&iacute;pios de sustentabilidade social e ambiental, mas vendo o pescado &ldquo;como um grande neg&oacute;cio que tem ainda muito a crescer no Brasil&rdquo;.</p> <p> As metas para atingir esse objetivo ser&atilde;o definidas no F&oacute;rum Revolu&ccedil;&atilde;o Azul, que a UFRRJ promove amanh&atilde; (25), em parceria com o Minist&eacute;rio da Pesca e Aquicultura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES).</p> <p> Segundo o reitor da UFRRJ, o f&oacute;rum servir&aacute; para a &ldquo;formaliza&ccedil;&atilde;o do reconhecimento da atividade de produ&ccedil;&atilde;o de pescado e demais produtos que usam a &aacute;gua como substrato dentro do mundo rural&rdquo;. As conclus&otilde;es em dire&ccedil;&atilde;o ao desenvolvimento sustent&aacute;vel do uso das &aacute;guas brasileiras far&atilde;o parte da Carta da Revolu&ccedil;&atilde;o Azul, que ser&aacute; lan&ccedil;ada durante o evento.</p> <p> &ldquo;&Eacute; um documento que coloca o direcionamento do setor rural para a Rio+20 [Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, em 2012] no que diz respeito &agrave; conscientiza&ccedil;&atilde;o socioambiental, relacionada &agrave; parte das &aacute;guas&rdquo;. A inten&ccedil;&atilde;o, de acordo com Miranda, &eacute; que a Carta da Revolu&ccedil;&atilde;o Azul funcione como ponto de partida para a organiza&ccedil;&atilde;o de todas as entidades e pessoas que atuam na &aacute;rea do planejamento e desenvolvimento sustent&aacute;vel.</p> <p> Miranda ressaltou que essa &eacute; a primeira vez que ocorre no pa&iacute;s uma tentativa de planejamento semelhante, unindo o meio acad&ecirc;mico, o empresariado, um banco de desenvolvimento e entidades representativas de trabalhadores rurais que atuam ligados &agrave; produ&ccedil;&atilde;o nas &aacute;guas continentais e marinhas. &ldquo;Est&aacute; faltando a identifica&ccedil;&atilde;o de todos os elos da cadeia produtiva e dos gargalos para definir at&eacute; que ponto pode ir o planejamento de expans&atilde;o&rdquo;.</p> <p> A confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas ocorrer&aacute; no Rio de Janeiro, exatamente 20 anos depois da confer&ecirc;ncia que ficou conhecida como Rio 92. O objetivo &eacute; fazer um balan&ccedil;o das a&ccedil;&otilde;es empreendidas no mundo desde ent&atilde;o. A Rio 92 &eacute; considerada um marco na hist&oacute;ria do desenvolvimento socioambiental.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em></p> desenvolvimento sustentável lagoas mares Meio Ambiente pesca pesquisa Pesquisa e Inovação Rio+20 Rio 92 rios UFRRJ Tue, 24 May 2011 21:06:30 +0000 lana 671126 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Senadores vistoriam local que sediará Conferência Rio+20 daqui a um ano https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-05-02/senadores-vistoriam-local-que-sediara-conferencia-rio20-daqui-um-ano <p> Fl&aacute;via Villela<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; A pouco mais de um ano da Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, a Rio+20, as obras para as instala&ccedil;&otilde;es do evento foram vistoriadas hoje (2) pelos senadores da Subcomiss&atilde;o Permanente de Acompanhamento da Confer&ecirc;ncia Rio+20 e do Regime Internacional de Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas.</p> <p> A Rio+20 est&aacute; marcada para junho do pr&oacute;ximo ano e se realiza 20 anos depois da Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), com o objetivo de renovar o engajamento dos l&iacute;deres mundiais com o desenvolvimento sustent&aacute;vel do planeta.</p> <p> O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), presidente do Brasil &agrave; &eacute;poca da Rio 92 e integrante da subcomiss&atilde;o, foi um dos que estiveram no Porto do Rio, onde ser&aacute; sediada a confer&ecirc;ncia, e no Centro de Opera&ccedil;&otilde;es da prefeitura, para a vistoria.</p> <p> O presidente da subcomiss&atilde;o, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), explicou que o objetivo da visita foi verificar se est&aacute; sendo implantado um modelo sustent&aacute;vel nas obras.&nbsp;&ldquo;Acho que todos os senadores est&atilde;o saindo daqui muito tranquilos, pois as instala&ccedil;&otilde;es para o evento parecem estar indo muito bem, assim como a sala de opera&ccedil;&otilde;es, que ter&aacute; um papel importante&rdquo;.</p> <p> Buarque ressaltou que a infraestrutura &eacute; apenas dos motivos de preocupa&ccedil;&atilde;o da subcomiss&atilde;o. &ldquo;Outro aspecto &eacute; o envolvimento mais firme da presidenta Dilma Rousseff para atrair os dirigentes do mundo, al&eacute;m dos temas que v&atilde;o ser tratados no encontro. E temos mais duas outras subcomiss&otilde;es preocupadas com o assunto&rdquo;.</p> <p> Na visita, estavam ainda os senadores Francisco Dornelles (PP-RJ), Lindbergh Farias (PT-RJ), Luiz Henrique (PMDB-SC) e Marcelo Crivella (PRB-RJ).</p> <p> Buarque disse que a subcomiss&atilde;o promover&aacute; debates na cidade do Rio para mobilizar a opini&atilde;o do estado. &ldquo;Pois embora seja muito importante saber quem far&aacute; mais gol na Copa ou quem vai saltar mais alto nas Olimp&iacute;adas de 2016, o mais importante &eacute; saber quantos de n&oacute;s sobreviver&aacute; no futuro, dependendo das medidas que ser&atilde;o tomadas nesta reuni&atilde;o da Rio+20&rdquo;.</p> <p> Amanh&atilde; (3), a Subcomiss&atilde;o de Acompanhamento da Rio+20 do Senado se re&uacute;ne para discutir sobre o ciclo de audi&ecirc;ncias que promover&aacute; para debater assuntos como desenvolvimento sustent&aacute;vel, padr&otilde;es de consumo, energia, biodiversidade, saneamento, cidades e pobreza.</p> <p> De acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), est&atilde;o sendo esperados para a Rio+20 cerca de 150 chefes de Estado ou de governo e cerca de 50 mil delegados. Os temas principais do evento s&atilde;o A Economia Verde no Contexto do Desenvolvimento Sustent&aacute;vel e A Moldura Institucional para o Desenvolvimento Sustent&aacute;vel.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em></p> chefes de estado Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável Meio Ambiente onu Rio+20 Rio 92 senadores Mon, 02 May 2011 20:45:42 +0000 lana 669521 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/