renda https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/114399/all pt-br Custo de vida de famílias com renda até 2,5 salários mínimos sobe 0,65% https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-11/custo-de-vida-de-familias-com-renda-ate-25-salarios-minimos-sobe-065 <p>Vitor Abdala<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a varia&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os da cesta de compras de fam&iacute;lias com renda at&eacute; 2,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos, registrou infla&ccedil;&atilde;o de 0,65% em novembro deste ano. A taxa &eacute; inferior &agrave; observada em outubro, que havia sido 0,73%. O IPC-C1 acumula &iacute;ndices de 4,39% no ano e 5,18% nos &uacute;ltimos 12 meses.</p> <p> O resultado tamb&eacute;m &eacute; menor que o do &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que calcula a infla&ccedil;&atilde;o para todas as faixas de renda e que tem taxas de 0,68% em novembro e 5,59% em 12 meses.</p> <p> A queda do IPC-C1 foi puxada por taxas menores em grupos de despesa como alimenta&ccedil;&atilde;o, que passou de 1,13% em outubro para 0,8% em novembro, e transportes, que passou de uma infla&ccedil;&atilde;o de 0,26% para uma queda de pre&ccedil;os de 0,03%. Tamb&eacute;m tiveram recuo as taxas de sa&uacute;de e cuidados pessoais (de 0,58% para 0,43%) e educa&ccedil;&atilde;o, leitura e recrea&ccedil;&atilde;o (de 0,6% para 0,51%).</p> <p> Por outro lado, a infla&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ou nos grupos de despesas diversas (de 0,26% para 1,26%), habita&ccedil;&atilde;o (de 0,69% para 0,77%), vestu&aacute;rio (de 0,69% para 0,78%) e comunica&ccedil;&atilde;o (de 0,44% para 0,77%).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> cesta de comprar consumidor Custo de Vida Economia famílias índice inflação IPC-C1 preços renda Wed, 11 Dec 2013 11:32:17 +0000 gracaadjuto 736281 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ IBGE: 10% mais ricos têm 42% dos rendimentos do país https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-29/ibge-10-mais-ricos-tem-42-dos-rendimentos-do-pais <p>Akemi Nitahara<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro &ndash; Apesar da melhoria no &iacute;ndice de Gini, que mede a desigualdade na distribui&ccedil;&atilde;o de renda dentro do pa&iacute;s, os 40% mais pobres da popula&ccedil;&atilde;o brasileira eram respons&aacute;veis por 13,3% da renda total do pa&iacute;s, enquanto os 10% mais ricos tinham 41,9% em 2012.</p> <p>Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), na pesquisa S&iacute;ntese de Indicadores Sociais &ndash; Uma an&aacute;lise das condi&ccedil;&otilde;es de vida dos brasileiros. O &Iacute;ndice de Gini caiu de 0,556 em 2004 para 0,507 em 2012 &ndash; quanto mais pr&oacute;ximo de 0, melhor a distribui&ccedil;&atilde;o da renda.</p> <p>Se em 2002 os 10% com os maiores rendimentos ganhavam 16,8 vezes mais do que os 40% com as menores rendas, a propor&ccedil;&atilde;o caiu para 12,6 em 2012. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lio (Pnad) 2013, que analisou os dados de 2012, no ano passado 6,4% das fam&iacute;lias recebiam at&eacute; um quarto de sal&aacute;rio m&iacute;nimo por pessoa e 14,6% estavam na faixa entre um quarto e meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo<em> per capita</em>.</p> <p>Entre 2002 e 2012, a participa&ccedil;&atilde;o de outras fontes de renda, que n&atilde;o o trabalho, para o grupo de at&eacute; um quarto de sal&aacute;rio m&iacute;nimo passou de 14,3% para 36,3%. J&aacute; para as fam&iacute;lias com rendimento <em>per capita</em> entre um quarto e meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo, a participa&ccedil;&atilde;o das outras fontes passou de 6,5% para 12,9%. Nessa categoria de rendimentos entram os programas de transfer&ecirc;ncia de renda do governo.</p> <p>A quest&atilde;o racial tamb&eacute;m &eacute; destacada na desigualdade de rendimentos. Em 2002, nos 10% mais pobres da popula&ccedil;&atilde;o, 71,5% eram pretos e pardos e 27,9% eram brancos, enquanto o 1% mais rico era composto de 87,7% de brancos e 10,7% de pardos. Em 2012, a propor&ccedil;&atilde;o passou para 75,6% de negros e 23,5% de brancos entre os 10% com menores rendimentos e para 81,6% de brancos e 16,2% de pretos e pardo no 1% da popula&ccedil;&atilde;o com as maiores rendas.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> distribuição Economia Gini IBGE pesquisa Pnad pobres renda ricos Fri, 29 Nov 2013 12:15:13 +0000 jose.romildo 735387 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Rendimento real do trabalhador tem queda entre setembro e outubro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-21/rendimento-real-do-trabalhador-tem-queda-entre-setembro-e-outubro <p>Vitor Abdala<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; A m&eacute;dia do rendimento real habitual do trabalhador brasileiro caiu 0,1% entre setembro e outubro deste ano. Segundo Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), o rendimento passou de R$ 1.919,82 em setembro (valor corrigido pela infla&ccedil;&atilde;o) para R$ 1.917,30 em outubro.</p> <p> Na compara&ccedil;&atilde;o com outubro de 2012, no entanto, o aumento do poder de compra foi 1,8%, de acordo com o IBGE. Salvador foi a regi&atilde;o metropolitana que apresentou as maiores quedas do rendimento, de 4% no m&ecirc;s e de 5,5% no ano. J&aacute; Porto Alegre teve as maiores altas: 1,9% no m&ecirc;s e 5,6% no ano.</p> <p> Entre as categorias profissionais, as principais altas foram observadas nos setores de constru&ccedil;&atilde;o (aumento de 4,7% no m&ecirc;s e 7,2% no ano) e servi&ccedil;os dom&eacute;sticos (alta de 1,1% no m&ecirc;s e 8,1% no ano). J&aacute; os servi&ccedil;os prestados &agrave; empresa tiveram queda de 0,4% no m&ecirc;s e de 2,5% no ano.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p> <em style="font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; background-color: rgb(255, 255, 255);">Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;&nbsp;<strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> Agência Brasil Economia IBGE queda renda rio de janeiro salário Trabalhador Thu, 21 Nov 2013 12:44:31 +0000 mchagas 734897 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Inflação para mais pobres sobe mais que o dobro entre setembro e outubro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-12/inflacao-para-mais-pobres-sobe-mais-que-dobro-entre-setembro-e-outubro <p>Cristiane Ribeiro<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/25/gallery_assist675563/prev/28072011MCA0073.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 5px; float: right;" />Rio de Janeiro &ndash; A infla&ccedil;&atilde;o para as fam&iacute;lias com renda mensal de at&eacute; 2,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos subiu mais que o dobro na passagem de setembro para outubro deste ano. Os dados divulgados hoje (12) pela Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV) mostram que os alimentos foram os respons&aacute;veis pela alta, pois os pre&ccedil;os sa&iacute;ram de uma defla&ccedil;&atilde;o de 0,16% para alta de 1,13%. O tomate teve os pre&ccedil;os reajustados em 21,32% em outubro, ante a defla&ccedil;&atilde;o de 7,61% em setembro.</p> <p> De acordo com a FGV, o &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor &ndash; Classe 1 (IPC-C1) de outubro subiu 0,73%, ante a taxa de 0,16% registrada em setembro. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 3,72% no ano e de 4,97% nos &uacute;ltimos 12 meses. J&aacute; o IPC-Br, que mede a infla&ccedil;&atilde;o para as fam&iacute;lias com renda mensal de at&eacute; 33 sal&aacute;rios m&iacute;nimos, subiu 0,55% em outubro e em 12 meses acumula alta de 5,36%, percentual acima da infla&ccedil;&atilde;o registrada para os consumidores de baixa renda.</p> <p> Al&eacute;m dos alimentos, a alta do IPC-C1, em outubro, foi influenciada pelo reajuste nos pre&ccedil;os do aluguel residencial, de 0,68% para 0,83%; botij&atilde;o de g&aacute;s, de 1,24% para 2,40%; artigos de higiene e cuidado pessoal, de 0,37% para 1,05%; salas de espet&aacute;culo, de -0,58% para 0,64%; alimentos para animais dom&eacute;sticos, de 0,18% para 1,52%; e tarifa de telefone m&oacute;vel, de -0,23% para 1,16%.</p> <p> O grupo vestu&aacute;rio foi o que apresentou a maior queda na taxa de outubro em rela&ccedil;&atilde;o a setembro, passando de 0,90% para 0,69%, sob a influ&ecirc;ncia dos cal&ccedil;ados, cuja taxa recuou de 0,95% para 0,2%. Ainda com pre&ccedil;os em queda, na mesma base de compara&ccedil;&atilde;o, aparecem a cebola (de -13,42% para -16,98%) e o leite do tipo longa vida (de 0,77% para -1,25%).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em><br /> &nbsp;</p> <p><em><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;</em> <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> <p> &nbsp;</p> Agência Brasil alimentos aluguel botijão de gás Economia família fgv Fundação Getúlio Vargas inflação IPC renda tarifa telefonia celular tomate Tue, 12 Nov 2013 12:15:37 +0000 mchagas 734671 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Redistribuição de renda e melhor moradia ainda são problemas para nova classe média https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-06/redistribuicao-de-renda-e-melhor-moradia-ainda-sao-problemas-para-nova-classe-media <p>Gilberto Costa<br /> <em>Rep&oacute;rter da TV Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A chamada nova classe m&eacute;dia brasileira, estrato social de fam&iacute;lias com faixa de renda <em>per capita</em> entre R$ 291 e R$ 1.019 que na &uacute;ltima d&eacute;cada entrou no mercado consumidor de bens dur&aacute;veis, n&atilde;o &eacute; efeito de uma pol&iacute;tica de redistribui&ccedil;&atilde;o de renda e de queda da desigualdade socioecon&ocirc;mica no Brasil. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; de especialistas que participar&atilde;o do programa <em>3 a 1</em>, da <strong>TV Brasil</strong>. &ldquo;H&aacute; um abuso do conceito de classe m&eacute;dia&rdquo;, assinala o soci&oacute;logo Pedro Demo, autor de mais de 40 livros sobre pobreza, pol&iacute;tica social e educa&ccedil;&atilde;o. O programa vai ao ar nesta quarta-feira (6), &agrave;s 20h.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/25/gallery_assist687912/prev/Agencia%20Brasil081211_MCA4080.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 5px; float: right;" />Para o pesquisador Fernando Gaiger, especialista do Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica Aplicada (Ipea) em pobreza e consumo, a express&atilde;o &ldquo;nova classe m&eacute;dia&rdquo; &eacute; &ldquo;laudat&oacute;ria&rdquo; [elogiosa] de uma configura&ccedil;&atilde;o social onde o pobre consome mais, gra&ccedil;as &agrave;s facilidades de cr&eacute;dito, mas mant&eacute;m-se ainda muito longe dos ricos. &ldquo;Isso n&atilde;o significa que o mercado [consumidor] desconcentrou-se. A dist&acirc;ncia entre o celular que eles [os pobres] t&ecirc;m e o celular que os ricos t&ecirc;m permanece&rdquo;, disse ao reconhecer que antes a dist&acirc;ncia era marcada por &ldquo;ter ou n&atilde;o ter&rdquo; bens como celular, computador e televis&atilde;o de tela plana.</p> <p> Pesquisa divulgada na semana passada pelos institutos Data Popular e Data Favela verificou que a propor&ccedil;&atilde;o de lares nas comunidades pobres das regi&otilde;es metropolitanas com alguns bens dur&aacute;veis de consumo &eacute; maior que na m&eacute;dia nacional. O aparelho de televis&atilde;o de tela plana, por exemplo, est&aacute; em 46% dos lares das favelas, enquanto o n&uacute;mero &eacute; 35% no Brasil como um todo. A m&aacute;quina de lavar est&aacute; presente em 69% dos lares em favelas e 49% no pa&iacute;s. O mesmo ocorre com o micro-ondas: 55% nos domic&iacute;lios de favela e 35% no total de resid&ecirc;ncias do pa&iacute;s.</p> <p> Segundo os dois institutos, 41% dos moradores dessas comunidades t&ecirc;m conta banc&aacute;ria; 37% t&ecirc;m caderneta de poupan&ccedil;a; 35% t&ecirc;m cart&atilde;o de cr&eacute;dito; e 53% t&ecirc;m poupan&ccedil;a ou conta-corrente. O Data Popular e o Data Favela diagnosticaram, ainda, que 18% desses moradores j&aacute; usaram a internet para acessar o banco e 52% dizem estar conectados na internet. Entre os jovens de 16 a 29 anos, essa taxa chega a 78%, maior do que a m&eacute;dia geral nacional e equivalente &agrave; propor&ccedil;&atilde;o entre a mesma faixa et&aacute;ria no resto do pa&iacute;s.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist706753/prev/AgenciaBrasil291012MCSP20022.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 5px; float: left;" />Na opini&atilde;o de &Acirc;ngela Guimar&atilde;es, vice-presidente do Conselho Nacional de Juventude, o maior acesso ao mercado consumidor n&atilde;o melhorou as condi&ccedil;&otilde;es de vida e de moradia de grande parte da popula&ccedil;&atilde;o, inclusive dos jovens que residem em lugares onde h&aacute; &ldquo;pouco ou quase nenhum equipamento p&uacute;blico&rdquo;. Segundo ela, apesar da ascens&atilde;o, a nova classe m&eacute;dia permanece com dificuldades para ter oferta de educa&ccedil;&atilde;o de boa qualidade e qualifica&ccedil;&atilde;o profissional, seguran&ccedil;a p&uacute;blica, mobilidade urbana e acesso &agrave; cultura.</p> <p> Para &Acirc;ngela Guimar&atilde;es, a inexist&ecirc;ncia de equipamentos p&uacute;blicos &ldquo;congela [os moradores de periferia] em um circuito b&aacute;sico&rdquo;. Nesses espa&ccedil;os urbanos, a atua&ccedil;&atilde;o do Estado acaba por reproduzir a desigualdade. &ldquo;A tradi&ccedil;&atilde;o &eacute; oferecer coisa pobre para pobre&rdquo;, acrescentou Pedro Demo. Se ocorre melhoria, acontece um &ldquo;processo de expuls&atilde;o dos pobres&rdquo;, que vendem im&oacute;vel recentemente valorizado, comentou Fernando Gaiger ao assinalar que no Brasil ainda &ldquo;falta democratizar o espa&ccedil;o urbano&rdquo;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> Agência Brasil Educação especialistas Estado favelas moradia Nacional nova classe média pobreza Programa 3 a 1 renda Saúde TV Brasil Wed, 06 Nov 2013 14:00:28 +0000 mchagas 734474 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Número de desempregados em Salvador aumenta 54% em um ano https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-24/numero-de-desempregados-em-salvador-aumenta-54-em-um-ano <p>Vitor Abdala<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O n&uacute;mero de desempregados na regi&atilde;o metropolitana de Salvador chegou a 189 mil em setembro deste ano, um crescimento de 54,7% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano passado (122 mil). Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), entre as seis regi&otilde;es metropolitanas pesquisadas, apenas Salvador teve alta na taxa de desemprego na compara&ccedil;&atilde;o de setembro deste ano com o mesmo per&iacute;odo do ano passado, enquanto as demais mantiveram estabilidade.</p> <p> A taxa na regi&atilde;o metropolitana da capital baiana vem aumentando desde dezembro de 2012 e chegou a 9,3% em setembro deste ano (a maior do pa&iacute;s). Em setembro de 2012, havia sido 6,2%. &ldquo;Entre setembro de 2012 e setembro de 2013, houve um aumento de mais de 50% no contingente de desocupados na regi&atilde;o metropolitana de Salvador. &Eacute; uma estat&iacute;stica que temos que continuar observando&rdquo;, disse Azeredo.</p> <p> A pesquisa do IBGE mostra que a taxa de desemprego nas seis regi&otilde;es metropolitanas brasileiras pesquisadas <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-24/taxa-de-desemprego-fica-em-54-em-setembro-diz-ibge" target="_blank">ficou em 5,4% em setembro</a>. Na m&eacute;dia dos nove primeiros meses do ano, a taxa de 5,6% &eacute; a menor da s&eacute;rie hist&oacute;rica (iniciada em 2003). Em 2012, o &iacute;ndice havia sido 5,7%. &ldquo;Em termos de taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o, 2013 se mostra muito similar ao ano de 2012&rdquo;, disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.</p> <p> Entre os grupamentos de atividades, os trabalhadores dom&eacute;sticos foram os &uacute;nicos que tiveram queda na compara&ccedil;&atilde;o de setembro deste ano com o mesmo per&iacute;odo do ano anterior (10,6%). Segundo a PME, houve redu&ccedil;&atilde;o de 164 mil postos de trabalho no servi&ccedil;o dom&eacute;stico no per&iacute;odo.</p> <p> Por outro lado, os empregos na educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de e administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica cresceram 3,8% entre setembro de 2012 e setembro deste ano, ou seja, 145 mil postos de trabalho a mais. Todos os demais ramos de atividade mantiveram estabilidade no per&iacute;odo. Na compara&ccedil;&atilde;o de setembro com agosto deste ano, todas as atividades apresentaram n&uacute;mero de postos de trabalho est&aacute;vel.</p> <p> A pesquisa constatou ainda que o rendimento m&eacute;dio real habitual do trabalhador brasileiro aumentou 1% de agosto para setembro deste ano e chegou a R$ 1.908, o maior valor da s&eacute;rie hist&oacute;rica.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Economia emprego IBGE Pesquisa Mensal de Emprego região metropolitana renda Salvador taxa de desemprego Thu, 24 Oct 2013 15:29:37 +0000 julianas 733624 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Número de trabalhadores do setor cultural cai 12,6% entre 2007 e 2012 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-18/numero-de-trabalhadores-do-setor-cultural-cai-126-entre-2007-e-2012 <p>Fl&aacute;via Villela<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - O n&uacute;mero de trabalhadores do setor cultural caiu 12,6% entre 2007 e 2012, segundo a pesquisa Sistema de Informa&ccedil;&otilde;es e Indicadores Culturais, apresentada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (<a href="http://www.ibge.gov.br/home/" target="_blank">IBGE</a>). A popula&ccedil;&atilde;o ocupada na cultura era 4,2 milh&otilde;es em 2007 e passou para 3,7 milh&otilde;es em 2012, enquanto a popula&ccedil;&atilde;o ocupada no Brasil passou de 89,9 milh&otilde;es para 94,7 milh&otilde;es no mesmo per&iacute;odo (aumento de 5,3%). A participa&ccedil;&atilde;o da cultura na popula&ccedil;&atilde;o ocupada caiu de 4,6% em 2007 para 3,9% em 2012. Os dados foram extra&iacute;dos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios (Pnad).</p> <p> Ainda segundo o IBGE, o percentual de trabalhadores do setor cultural com n&iacute;vel superior completo em 2012 era 20,8% (759 mil trabalhadores), maior que os 14% da popula&ccedil;&atilde;o ocupada com n&iacute;vel superior (12,3 milh&otilde;es).</p> <p> O n&uacute;mero de trabalhadores com carteira assinada nas atividades relacionadas &agrave; cultura chegou a 39,8% dos ocupados em todas as atividades (1,5 milh&atilde;o). Na popula&ccedil;&atilde;o ocupada como um todo esse percentual era 39,3% do total (37,2 milh&otilde;es). O estudo mostra que a maior participa&ccedil;&atilde;o de trabalhadores com carteira assinada no setor cultural influenciou a eleva&ccedil;&atilde;o do percentual de contribuintes para a Previd&ecirc;ncia de 46,3% em 2007 (1,9 milh&atilde;o de pessoas) para 55,8% em 2012 (2 milh&otilde;es de trabalhadores).</p> <p> O rendimento m&eacute;dio real mensal dos ocupados em atividades culturais foi estimado em R$ 1.553 em 2012, valor superior ao rendimento da popula&ccedil;&atilde;o ocupada no total das atividades produtivas (R$ 1.460). Os homens eram maioria entre as pessoas ocupadas no setor cultural em 2012 (53%).</p> <p> O estudo tamb&eacute;m mostrou que, enquanto o n&uacute;mero de trabalhadores de cor preta ou parda ultrapassou o de trabalhadores brancos na popula&ccedil;&atilde;o ocupada total (51,9% contra 47,2% dos trabalhadores brancos em 2012), nas ocupa&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; cultura, os trabalhadores brancos foram maioria em todo o per&iacute;odo analisado (57,5% em 2012). O n&uacute;mero de trabalhadores de 16 a 24 anos de idade ocupados no setor cultural tamb&eacute;m era proporcionalmente maior do que o dos trabalhadores nos demais setores da economia (21,7%), contra 16,9% do total de ocupados em todas as atividades produtivas.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante e Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em></p> Agência Brasil crescimento Cultura Cultura empresas de cultura IBGE indicadores renda trabalhadores Fri, 18 Oct 2013 13:14:57 +0000 talita.cavalcante 733162 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Aumenta demanda por alimentos de maior valor agregado, mostra estudo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-14/aumenta-demanda-por-alimentos-de-maior-valor-agregado-mostra-estudo <p>Mariana Branco<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A demanda por alimentos de maior valor agregado cresceu nos &uacute;ltimos cinco anos no Brasil, segundo estudo divulgado hoje (14) pelo Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento. De acordo com o levantamento, a procura por itens como mel&atilde;o, vinho, uva e mam&atilde;o cresceu acima de 3% ao ano, no per&iacute;odo entre 2008 e 2013. O motivo para o salto qualitativo &eacute; a eleva&ccedil;&atilde;o da renda dos brasileiros.</p> <p> &ldquo;A demanda por produtos de maior valor agregado, como carne, frutas, queijo, leite e derivados, aumenta quando a renda sobe. Eles s&atilde;o diferentes do arroz e feij&atilde;o, por exemplo, que crescem de maneira pr&oacute;xima ao crescimento da popula&ccedil;&atilde;o, que foi 1,4% ao ano nos &uacute;ltimos cinco anos&rdquo;, explicou o coordenador de Planejamento Estrat&eacute;gico da pasta, Jos&eacute; Garcia Gasques.</p> <p> O levantamento apontou que, de 2008 a 2013, a demanda pelo arroz cresceu 1,3%, e pelo feij&atilde;o, 1,2% ao ano. Os tr&ecirc;s alimentos cuja procura registrou maior crescimento no per&iacute;odo foram queijo mu&ccedil;arela (3,77% ao ano), mel&atilde;o (3,72% ao ano) e mam&atilde;o (3,59%). Tamb&eacute;m aumentou a demanda por vinho (3,2%), azeite (3%) e uva (3,38%). Tiveram destaque ainda itens como iogurte (2,97% ao ano) e carne (2,77%), que registraram alta abaixo de 3% mas acima do crescimento da popula&ccedil;&atilde;o.</p> <p> A pesquisa usou dados do Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica Aplicada (Ipea) para calcular a alta do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas de um pa&iacute;s) <em>per capita</em> entre 2008 e 2012. O indicador subiu 8,5% no intervalo. J&aacute; a eleva&ccedil;&atilde;o da demanda pelos alimentos foi calculada por meio de uma f&oacute;rmula, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em></p> alimentos alimentos de maior valor agregado demanda Economia Ministério da Agricultura renda Mon, 14 Oct 2013 21:02:56 +0000 julianas 732823 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ IPC-C1 registra inflação de 0,06% em agosto https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-09/ipc-c1-registra-inflacao-de-006-em-agosto <p>Vitor Abdala<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor &ndash; Classe 1 (IPC-C1), que mede a infla&ccedil;&atilde;o para fam&iacute;lias com renda at&eacute; 2,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos, fechou agosto com taxa de 0,06%. O &iacute;ndice voltou a apresentar alta de pre&ccedil;os, depois de registrar defla&ccedil;&atilde;o (queda de pre&ccedil;os) de 0,29% em julho. O IPC-C1 tamb&eacute;m ficou abaixo da m&eacute;dia do &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor (IPC-BR), que foi 0,2% em agosto.</p> <p> Os grupos de despesa alimenta&ccedil;&atilde;o e transportes continuaram apresentando queda de pre&ccedil;os em agosto, embora em ritmo mais moderado do que em julho. Os alimentos registraram defla&ccedil;&atilde;o de 0,22%, ante uma queda de pre&ccedil;os de 0,54% no m&ecirc;s anterior. Os transportes passaram de uma defla&ccedil;&atilde;o de 1,54% para 0,17%.</p> <p> Os gastos com vestu&aacute;rio passaram de uma queda de pre&ccedil;os de 1,04% em julho para uma infla&ccedil;&atilde;o de 0,42%. Mais dois grupos tiveram infla&ccedil;&atilde;o mais alta em agosto: educa&ccedil;&atilde;o, leitura e recrea&ccedil;&atilde;o (cuja taxa passou de 0,48% em julho para 0,67%) e comunica&ccedil;&atilde;o (de 0,05% para 0,11%).</p> <p> Os tr&ecirc;s grupos de despesas restantes registraram redu&ccedil;&atilde;o do IPC-C1: habita&ccedil;&atilde;o (de 0,29% para 0,23%), despesas diversas (de 0,44% para 0,14%) e sa&uacute;de e cuidados pessoais (de 0,26% para 0,19%). O IPC-C1 acumula taxas de 2,79% no ano e de 5,36% nos &uacute;ltimos 12 meses.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> 2 5 salários mínimos agosto consumidor deflação Economia famílias índice inflação IPC-C1 preços renda Mon, 09 Sep 2013 12:14:45 +0000 gracaadjuto 730207 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Bolsa Verde beneficia 42 mil famílias aliando preservação ambiental e aumento da renda https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-07/bolsa-verde-beneficia-42-mil-familias-aliando-preservacao-ambiental-e-aumento-da-renda <p>Ana Cristina Campos<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Institu&iacute;do h&aacute; quase dois anos, o Programa de Apoio &agrave; Conserva&ccedil;&atilde;o Ambiental, conhecido como Bolsa Verde, que faz parte do Plano Brasil sem Mis&eacute;ria, beneficia cerca de 42 mil fam&iacute;lias em unidades de conserva&ccedil;&atilde;o e assentamentos, principalmente na Regi&atilde;o Norte. A meta do governo &eacute; ter, at&eacute; o fim do ano, 70 mil fam&iacute;lias cadastradas no programa. O objetivo &eacute; aliar a preserva&ccedil;&atilde;o ambiental &agrave; melhoria das condi&ccedil;&otilde;es de vida e &agrave; eleva&ccedil;&atilde;o da renda no meio rural.</p> <p> Os benefici&aacute;rios recebem trimestralmente R$ 300 para a conserva&ccedil;&atilde;o dos ecossistemas por meio do uso sustent&aacute;vel dos recursos naturais. Para ser benefici&aacute;ria do Bolsa Verde, a fam&iacute;lia precisa ter renda <em>per capita</em> mensal at&eacute; R$ 70, estar inscrita no Cadastro &Uacute;nico para Programas Sociais do Governo Federal (Cad&Uacute;nico) e no Bolsa Fam&iacute;lia. At&eacute; o momento, j&aacute; foram gastos R$ 70 milh&otilde;es com o programa.</p> <p> Tamb&eacute;m &eacute; preciso morar em unidades de conserva&ccedil;&atilde;o de uso sustent&aacute;vel &ndash; as reservas extrativistas -, em assentamentos de reforma agr&aacute;ria ambientalmente diferenciados, em territ&oacute;rios ocupados por ribeirinhos, quilombolas e outras comunidades tradicionais. Ao assinar o termo de ades&atilde;o ao programa, com os objetivos e as regras de funcionamento, a fam&iacute;lia se compromete com a conserva&ccedil;&atilde;o ambiental e o uso sustent&aacute;vel dos recursos naturais.</p> <p> Segundo o secret&aacute;rio de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustent&aacute;vel do Minist&eacute;rio do Meio Ambiente (MMA), Paulo Guilherme Cabral, o compromisso dessas fam&iacute;lias &eacute; n&atilde;o desmatar. No caso da Amaz&ocirc;nia, &eacute; preciso manter 80% da &aacute;rea de reserva legal. &ldquo;Esses territ&oacute;rios j&aacute; t&ecirc;m uma exig&ecirc;ncia ambiental maior, por isso as fam&iacute;lias tendem a ter uma limita&ccedil;&atilde;o de renda. Se pudessem desmatar e colocar pastagem ou outra atividade econ&ocirc;mica, poderiam auferir maior renda de imediato. O programa d&aacute; uma ajuda econ&ocirc;mica para que n&atilde;o precisem desmatar&rdquo;, disse o secret&aacute;rio.</p> <p> Os governos federal, estaduais e as prefeituras iniciaram em julho e devem concluir at&eacute; o in&iacute;cio de outubro uma busca ativa para identificar novas fam&iacute;lias que possam ser beneficiadas. &ldquo;&Eacute; a etapa mais complexa, j&aacute; que essas comunidades est&atilde;o em regi&otilde;es de dif&iacute;cil acesso,&rdquo; explicou Cabral.<br /> &nbsp;<br /> Em uma segunda fase do programa, at&eacute; 2014 ser&atilde;o capacitados 300 educadores para que possam transmitir conhecimento a 10 mil benefici&aacute;rios do Bolsa Verde, em um curso de 180 horas de manejo sustent&aacute;vel dos recursos naturais. &ldquo;Agora, entramos nessa nova etapa de como as fam&iacute;lias podem incrementar sua atividade produtiva, beneficiar a produ&ccedil;&atilde;o e melhorar a comercializa&ccedil;&atilde;o dos seus produtos&rdquo;, disse o secret&aacute;rio.</p> <p> Segundo ele, o Instituto Nacional de Coloniza&ccedil;&atilde;o e Reforma Agr&aacute;ria est&aacute; contratando assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica diferenciada para que as fam&iacute;lias sejam apoiadas tecnicamente no uso sustent&aacute;vel dos recursos. &ldquo;&Eacute; uma assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica orientada para a realidade deles&rdquo;, ressaltou.<br /> &nbsp;<br /> O gestor da Reserva Extrativista (Resex) Tapaj&oacute;s Arapiuns, no oeste do Par&aacute;, Mauricio Santamaria, disse que 1.400 das 4.851 fam&iacute;lias da reserva recebem atualmente o Bolsa Verde. &ldquo;Estamos indo a campo para identificar novos benefici&aacute;rios que vivem em lugares muito remotos&rdquo;, acrescentou.<br /> &nbsp;<br /> De acordo com Santamaria, a taxa de desmatamento &eacute; muito menor por causa do programa, visto que as fam&iacute;lias protegem as &aacute;reas da invas&atilde;o do agroneg&oacute;cio. &ldquo;As a&ccedil;&otilde;es de capacita&ccedil;&atilde;o e assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica para acessar mercados diferenciados dos produtos extrativistas ajudam a manter a floresta em p&eacute;,&rdquo; disse o gestor, ressaltando que os &oacute;leos de copa&iacute;ba e andiroba, a borracha, o artesanato e o mel s&atilde;o os produtos de destaque da Resex.</p> <p> Segundo o MMA, o programa prev&ecirc; dois sistemas de monitoramento para verificar se as comunidades beneficiadas est&atilde;o cumprindo o acordo de conserva&ccedil;&atilde;o ambiental das &aacute;reas em que vivem. O monitoramento da cobertura vegetal j&aacute; &eacute; feito por imagens de sat&eacute;lites e o monitoramento por amostragem ser&aacute; realizado <em>in loco</em> por meio de visitas peri&oacute;dicas aos benefici&aacute;rios a partir de 2014.</p> <p> &ldquo;Tivemos apenas duas &aacute;reas em que verificamos desmatamento e estamos indo a campo averiguar o motivo. O que houve foi muito pontual. As pr&oacute;prias fam&iacute;lias passam a ser fiscais de a&ccedil;&otilde;es predat&oacute;rias porque est&atilde;o se beneficiando do programa,&rdquo; disse o secret&aacute;rio Paulo Cabral.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> assentamentos aumento benefícios Bolsa Verde famílias Meio Ambiente Plano Brasil sem Miséria preservação ambiental reforma agrária renda unidades de conservação Sat, 07 Sep 2013 16:49:55 +0000 gracaadjuto 730125 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Pimentel diz que defasagem do câmbio está superada https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-03/pimentel-diz-que-defasagem-do-cambio-esta-superada <p>Camila Maciel<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist729703/prev/ABr030913MCSP2148.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 5px; float: right;" />S&atilde;o Paulo &ndash; O ministro do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Exterior, Fernando Pimentel, disse, hoje (3), que o pa&iacute;s superou a defasagem cambial que prejudicava o desempenho industrial. &ldquo;O novo patamar da nossa moeda em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s moedas internacionais nos d&aacute; um conforto que n&atilde;o tivemos nos &uacute;ltimos anos. Com toda certeza, [a desvaloriza&ccedil;&atilde;o do real] ser&aacute; importante para alavancar mais a renda, o investimento e a produ&ccedil;&atilde;o no nosso pa&iacute;s&rdquo;, destacou.</p> <p> Pimentel participou, na capital paulista, da abertura do 5&ordm; Congresso Brasileiro de Inova&ccedil;&atilde;o na Ind&uacute;stria. O ministro disse, ainda, que o trabalho da equipe econ&ocirc;mica tem sido fundamental para afastar qualquer possibilidade de &ldquo;surto inflacion&aacute;rio&rdquo;.</p> <p> &ldquo;A taxa de juros deve ser administrada para gerar esse efeito. N&atilde;o h&aacute; nenhum sinal de desequil&iacute;brio das contas p&uacute;blicas, pelo contr&aacute;rio: um pa&iacute;s que conseguiu, em cerca de oito a dez anos, impor a sua d&iacute;vida p&uacute;blica uma trajet&oacute;ria decrescente n&atilde;o tem qualquer risco de desequil&iacute;brio&rdquo;, ressaltou Fernando Pimentel</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong><br /> &nbsp;</p> Agência Brasil câmbio Congresso defasagem cambial desempenho industrial desvalorização Economia indústria indústria nacional inflação Inovação investimento moedas internacionais produção real renda surto inflacionário Tue, 03 Sep 2013 15:42:05 +0000 mchagas 729705 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Declaração final do G20 deve reunir medidas de incentivo à economia mundial https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-02/declaracao-final-do-g20-deve-reunir-medidas-de-incentivo-economia-mundial <p>Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; &Agrave;s v&eacute;speras da chegada dos chefes de Estado e de Governo para a C&uacute;pula do G20 (as 20 maiores economias mundiais) em S&atilde;o Petersburgo (R&uacute;ssia), os vice-ministros da Fazenda e representantes do grupo negociam os principais pontos abordados na declara&ccedil;&atilde;o final. A reuni&atilde;o dos l&iacute;deres est&aacute; marcada para os dias 5 e 6, e a presidenta Dilma Rousseff participar&aacute;. O objetivo &eacute; que no texto sejam inclu&iacute;dos incentivos &agrave; economia, como gera&ccedil;&atilde;o de emprego e renda, e medidas que possam ser executadas a curto prazo.</p> <p> A R&uacute;ssia est&aacute; no comando do G20 at&eacute; 2014, quando entregar&aacute; a presid&ecirc;ncia para a Austr&aacute;lia. Integram o G20 os seguintes pa&iacute;ses: a Alemanha, Argentina, Ar&aacute;bia Saudita, Austr&aacute;lia, o Brasil, Canad&aacute;, a Coreia do Sul, os Estados Unidos,a China, Fran&ccedil;a, &Iacute;ndia, Indon&eacute;sia, It&aacute;lia, o Jap&atilde;o, M&eacute;xico, Reino Unido, a R&uacute;ssia, Turquia, &Aacute;frica do Sul e Uni&atilde;o Europeia.</p> <p> O Brics, bloco que engloba os pa&iacute;ses industrializados e as economias emergentes (o Brasil, a R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, China e &Aacute;frica do Sul) re&uacute;ne 90% do Produto Bruto Global, 80% do com&eacute;rcio mundial e dois ter&ccedil;os da popula&ccedil;&atilde;o do planeta.</p> <p> A ideia &eacute; que o chamado Plano de S&atilde;o Petersburgo, a declara&ccedil;&atilde;o final assinada pelos chefes de Estado e Governo, sirva como base para os acordos do G20, definindo regula&ccedil;&otilde;es financeiras a curto prazo e medidas para dar mais f&ocirc;lego &agrave; economia mundial.</p> <p> O texto dever&aacute; incluir compromissos firmados pelo G20, j&aacute; consagrados em reuni&otilde;es multilaterais, e est&iacute;mulos para a gera&ccedil;&atilde;o de emprego, segundo autoridades russas. Para incluir os pontos na declara&ccedil;&atilde;o, &eacute; preciso haver consenso.</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias de Cuba, <a href="http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&amp;task=view&amp;idioma=1&amp;id=1817551&amp;Itemid=1">Prensa Latina</a></em></p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</p> cúpula declaração final dilma economia emprego G20 incentivo Internacional medidas Mundial renda Rússia São Petersburgo Mon, 02 Sep 2013 09:43:21 +0000 gracaadjuto 729601 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Produtos e serviços para famílias com renda até 2,5 salários mínimos têm deflação de 0,29% https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-09/produtos-e-servicos-para-familias-com-renda-ate-25-salarios-minimos-tem-deflacao-de-029 <p> Vitor Abdala<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a infla&ccedil;&atilde;o para fam&iacute;lias com renda at&eacute; 2,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos, registrou queda de pre&ccedil;os (defla&ccedil;&atilde;o) de 0,29% em julho. A queda foi maior do que a observada pelo &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a varia&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os de produtos e servi&ccedil;os para todas as faixas de renda e teve defla&ccedil;&atilde;o de 0,17%.</p> <p> Em junho, o IPC-C1 registrou infla&ccedil;&atilde;o de 0,33%. A queda da taxa foi provocada por defla&ccedil;&otilde;es em tr&ecirc;s das oito classes de despesas que comp&otilde;em o &iacute;ndice, al&eacute;m de uma infla&ccedil;&atilde;o menos intensa em outros tr&ecirc;s grupos. Os transportes passaram de uma infla&ccedil;&atilde;o de 0,88% em junho para uma defla&ccedil;&atilde;o de 1,54%.</p> <p> O grupo de despesas vestu&aacute;rio passou de uma infla&ccedil;&atilde;o de 0,51% para uma defla&ccedil;&atilde;o de 1,04%. Os alimentos j&aacute; haviam tido defla&ccedil;&atilde;o em junho (-0,22%), mas tiveram uma queda de pre&ccedil;os ainda mais intensa em julho (-0,54%). A infla&ccedil;&atilde;o ficou mais intensa para as despesas com habita&ccedil;&atilde;o (que passou de 0,67% para 0,29%), sa&uacute;de e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,26%) e comunica&ccedil;&atilde;o (de 0,29% para 0,05%).</p> <p> Em sentido oposto, duas classes de despesa tiveram alta na infla&ccedil;&atilde;o: despesas diversas (cuja taxa passou de 0,29% para 0,44%) e educa&ccedil;&atilde;o, leitura e recrea&ccedil;&atilde;o (que passou de 0,31% para 0,48%). Com a defla&ccedil;&atilde;o de 0,29% observada em julho, o IPC-C1 acumula altas de 2,74% no ano e de 5,84% nos &uacute;ltimos 12 meses.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> 2 5 salários mínimos Agência Brasil classe 1 consumidor deflação Economia faixas famílias índice inflação IPC-BR IPC-C1 julho preços produtos queda renda serviços Fri, 09 Aug 2013 11:31:19 +0000 gracaadjuto 727681 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Bolsa Família terá boa gestão premiada https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-31/bolsa-familia-tera-boa-gestao-premiada <p>Mariana Tokarnia<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia - O Minist&eacute;rio do Desenvolvimento Social e Combate &agrave; Fome (MDS) vai premiar as boas pr&aacute;ticas de gest&atilde;o do programa Bolsa Fam&iacute;lia. O<a href="http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/premio10anos/inscricoes"> Pr&ecirc;mio Rosani Cunha: Edi&ccedil;&atilde;o Especial &ndash; Bolsa Fam&iacute;lia 10 Anos</a> abre as inscri&ccedil;&otilde;es nesta quinta-feira (1&ordm;) pela internet. As inscri&ccedil;&otilde;es podem ser feitas at&eacute; o dia 27 de agosto. Podem participar gestores municipais, estaduais e do Distrito Federal. O projeto inscrito deve ter pelo menos quatro meses de implementa&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Ser&atilde;o selecionados 12 projetos. Os relatos ser&atilde;o disponibilizados em vers&atilde;o digital e impressa. &quot;O objetivo &eacute; dar visibilidade e compartilhar as boas pr&aacute;ticas, para que elas sejam difundidas no pa&iacute;s&quot;, explica a secret&aacute;ria adjunta nacional de Renda de Cidadania do MDS, Let&iacute;cia Bartholo.</p> <p>Esta &eacute; a segunda edi&ccedil;&atilde;o do pr&ecirc;mio, a primeira ocorreu em 2009. O primeiro lugar foi ocupado pela prefeitura de P&atilde;o de A&ccedil;&uacute;car (AL), com um programa de constru&ccedil;&atilde;o de cisternas e placas de armazenamento de &aacute;gua. Com uma tecnologia chamada cisterna de placas, que armazenavam 16 mil litros cada, o programa atendia, na ocasi&atilde;o, a cerca de 4,5 mil pessoas.</p> <p>Neste ano, o pr&ecirc;mio ser&aacute; dividido em tr&ecirc;s categorias: busca ativa para cadastramento e atualiza&ccedil;&atilde;o cadastral, incluindo identifica&ccedil;&atilde;o de grupos populacionais tradicionais e espec&iacute;ficos; a&ccedil;&otilde;es articuladas do Plano Brasil Sem Mis&eacute;ria voltadas &agrave; inclus&atilde;o produtiva das fam&iacute;lias benefici&aacute;rias do Bolsa Fam&iacute;lia; e gest&atilde;o de condicionalidades e acompanhamento familiar intersetorial (assist&ecirc;ncia social, sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o).</p> <p>Os vencedores receber&atilde;o um certificado de reconhecimento pela contribui&ccedil;&atilde;o aos objetivos do Bolsa Fam&iacute;lia. Dentre os premiados, os respons&aacute;veis por tr&ecirc;s projetos municipais e uma estadual v&atilde;o viajar para conhecer um programa de transfer&ecirc;ncia de renda na Am&eacute;rica Latina.<br /> &nbsp;<br /> O Bolsa Fam&iacute;lia &eacute; o carro-chefe dos programas de transfer&ecirc;ncia de renda no Brasil. Uma das principais caracter&iacute;sticas &eacute; a gest&atilde;o descentralizada e compartilhada entre a Uni&atilde;o, estados, Distrito Federal e munic&iacute;pios.</p> <p>Em dez anos, &quot;o programa amadureceu muito r&aacute;pido&quot;, avalia Let&iacute;cia. A secret&aacute;ria adjunta acrescenta, no entanto, que n&atilde;o &eacute; porque o programa est&aacute; consolidado que deve deixar de ser aprimorado. Um dos pontos, segundo ela, que requer aten&ccedil;&atilde;o &eacute; a comunica&ccedil;&atilde;o com os beneficiados. &quot;&Eacute; importante escutar quem est&aacute; recebendo o benef&iacute;cio, isso faz parte do princ&iacute;pio democr&aacute;tico da participa&ccedil;&atilde;o na constru&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica p&uacute;blica&quot;, diz.</p> <p>O MDS t&ecirc;m buscado melhorar a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-17/ministerio-quer-melhorar-comunicacao-com-beneficiarios-do-bolsa-familia">comunica&ccedil;&atilde;o direta</a> com os benefici&aacute;rios principalmente depois do boato sobre o fim do Bolsa Fam&iacute;lia, que levou a uma corrida aos caixas banc&aacute;rios este ano.</p> <p>Entre os pontos positivos, Let&iacute;cia destaca o impacto do programa na educa&ccedil;&atilde;o. Segundo dados do MDS, os estudantes beneficiados pelo <a href="http:// http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-16/alunos-beneficiados-pelo-bolsa-familia-no-norte-e-nordeste-tem-aprovacao-maior-que-media-brasileira">Bolsa Fam&iacute;lia</a> em algumas regi&otilde;es do pa&iacute;s t&ecirc;m rendimento melhor do que a m&eacute;dia brasileira. Al&eacute;m disso, por exigir uma frequ&ecirc;ncia m&iacute;nima nas aulas, os estudantes est&atilde;o faltando menos.</p> <p>&quot;O programa atende a milh&otilde;es de fam&iacute;lias brasileiras. Isso requer evolu&ccedil;&otilde;es e passa por desafios importantes&quot;, constata a secret&aacute;ria. &quot;Divulgar as boas pr&aacute;ticas &eacute; a principal contribui&ccedil;&atilde;o do pr&ecirc;mio&quot;, disse.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> beneficiários bolsa família Cidadania inclusão MDS Nacional Pão de Açúcar Plano Brasil sem Miséria prêmio renda transferência Wed, 31 Jul 2013 10:37:20 +0000 jose.romildo 726977 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Educação tem maior crescimento relativo no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-29/educacao-tem-maior-crescimento-relativo-no-indice-de-desenvolvimento-humano-municipal <p>Heloisa Cristaldo*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em><br /> &nbsp;</p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; A &aacute;rea de educa&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s teve o maior crescimento relativo no &Iacute;ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM):&nbsp; 129% no per&iacute;odo de 1991 a 2010. A informa&ccedil;&atilde;o, divulgada hoje (29), faz parte do <em>Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013</em>, elaborado pelo Programa das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O<em> ranking</em> mede o n&iacute;vel de desenvolvimento humano de determinada regi&atilde;o.</p> <p>Segundo o estudo, o crescimento da educa&ccedil;&atilde;o foi impulsionado, principalmente pelo aumento de 156% no fluxo escolar da popula&ccedil;&atilde;o jovem no per&iacute;odo. O setor saiu do menor patamar, subiundo de 0,279, em 1991, para 0,637, em 2010. Apesar do avan&ccedil;o, o setor ainda tem o menor &iacute;ndice diante dos tr&ecirc;s indicadores avaliados: longevidade, educa&ccedil;&atilde;o e renda.</p> <p>Para o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep), Luiz Cl&aacute;udio Costa, o indicador de educa&ccedil;&atilde;o &eacute; o mais dif&iacute;cil de avan&ccedil;ar. &ldquo;A educa&ccedil;&atilde;o alavancou o IDHM. No entanto, mesmo com os fortes investimentos do pa&iacute;s ao longo dos anos, educa&ccedil;&atilde;o &eacute; o [indicador] que apresenta o maior desafio. Apesar dos programas de educa&ccedil;&atilde;o de jovens e adultos, &eacute; dif&iacute;cil trazer essa pessoa acima de 15 anos para a escola. De toda forma, j&aacute; estamos corrigindo isso&rdquo;, disse Costa.</p> <p>O estudo mostra que, em 2010, 41% da popula&ccedil;&atilde;o de 18 a 20 anos de idade tinham ensino m&eacute;dio completo. Na popula&ccedil;&atilde;o de 5 a 6 anos de idade frequentando a escola, o &iacute;ndice chegou a 91,1%, naquele ano. Em 1991, as crian&ccedil;as representavam 37,3% dos alunos na escola e os jovens, 13%.</p> <p>No recorte educa&ccedil;&atilde;o, lideram o <em>ranking</em> tr&ecirc;s munic&iacute;pios paulistas: &Aacute;guas de S&atilde;o Pedro, S&atilde;o Caetano do Sul e Santos. Em seguida, vem Florian&oacute;polis. Na ponta dos piores &iacute;ndices apurados na &aacute;rea, est&atilde;o Melga&ccedil;o e Chaves, no Par&aacute;, e Atalaia do Norte, no Amazonas.</p> <p>De acordo com o atlas, as regi&otilde;es Sul, Sudeste e Centro-Oeste n&atilde;o t&ecirc;m nenhum munic&iacute;pio avaliado com IDHM muito baixo. Por outro lado, nas regi&otilde;es Norte e Nordeste, n&atilde;o h&aacute; nenhum munic&iacute;pio na faixa de muito alto. Pela escala, &eacute; considerado muito baixo o IDHM entre 0 e 0,49, baixo entre 0,5 e 0,59; m&eacute;dio de 0,6 e 0,69, alto 0,7 e 0,79 e muito alto entre 0,8 e 1,0.</p> <p>A diferen&ccedil;a entre o mais alto e mais baixo IDHM dos munic&iacute;pios aumentou de 0,577, em 1991, para 0,612, em 2000. Daquele ano para 2010, houve um retrocesso de 0,444.</p> <p>No recorte renda, houve crescimento de 14,2% &ndash; com aumento de 0,647, em 1991, para 0,739, em 2010. A renda <em>per capita</em> dos brasileiros teve ganho de R$ 346,31 nos &uacute;ltimos 20 anos. S&atilde;o Caetano do Sul, em S&atilde;o Paulo, Niter&oacute;i, no Rio de Janeiro, e Vit&oacute;ria lideram a lista dos munic&iacute;pios com renda mais alta. Na ponta, com &iacute;ndices mais baixos, est&atilde;o tr&ecirc;s munic&iacute;pios maranhenses: Maraj&aacute; do Sena, Bel&aacute;gua e Fernando Falc&atilde;o.</p> <p>O &iacute;ndice de longevidade &eacute; o que mais contribui, em termos absolutos, para o n&iacute;vel atual do IDHM do pa&iacute;s &ndash; entre 1991 e 2010, o Brasil acumulou alta de 23,2%. O pa&iacute;s saiu de 0,493, em 1991, para 0,727, em 2010. No recorte, tr&ecirc;s munic&iacute;pios catarinenses lideram a lista com os valores mais altos: Balne&aacute;rio Cambori&uacute;, Blumenau e Brusque. Com os piores &iacute;ndices est&atilde;o Cacimbas, no Par&aacute;, Roteiro e Olho D&#39;&Aacute;gua Grande, em Alagoas.</p> <p>Esta &eacute; a terceira vez que o Pnud faz o levantamento da situa&ccedil;&atilde;o nos munic&iacute;pios brasileiros. Os dados j&aacute; foram divulgados em 1998 e em 2003. Nas duas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, o Brasil quase dobrou o IDHM, passando de 0,493, em 1991 &ndash; considerado muito baixo &ndash; para 0,727, em 2010 &ndash; que significa alto desenvolvimento humano.</p> <p> A &iacute;ntegra do documento est&aacute; na p&aacute;gina do <a href="http://www.atlasbrasil.org.br/2013/ranking">atlas</a>.</p> <p><em>*Colaborou Ivan Richard<br /> Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013 desenvolvimento humano Educação IDHM Inep longevidade Nacional renda Mon, 29 Jul 2013 23:11:25 +0000 nfranco 726862 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/