Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Em 2013, 2,9 milhões de pessoas visitaram o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, um recorde pelo terceiro ano seguido, se consolidando como o parque nacional mais visitado do Brasil, apesar de ser o menor em extensão, com 4 mil hectares (1 hectare corresponde, aproximadamente, a um campo de futebol).
De acordo com a administração do parque, 85% dos visitantes vão para a estátua do Cristo Redentor, no Morro do Corcovado. Apenas em julho, mês em que ocorreu a Jornada Mundial da Juventude, foram 350.166 pessoas, uma média de 11.295 por dia.
Em seis anos, o número de visitantes ao Corcovado triplicou. O local foi reordenado para facilitar o acesso do turista, acabar com o estacionamento irregular e regular o fluxo de acordo com a capacidade do monumento. Também foram instaladas novas guaritas na área da Vista Chinesa, que recebeu 160 mil ciclistas e pedestres no ano passado.
Ainda este ano deve ser lançado o edital para a concessão do Trem do Corcovado, que passou para a administração do parque no ano passado. Com isso, a estrada de ferro turística mais antiga do país, inaugurado em 1884 pelo imperador D. Pedro II, deve ter os trens que operam há mais de 30 anos substituídos, além de modernização das estações e da via.
O Parque Nacional da Tijuca está dividida em quatro setores: Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca, e tem flora e fauna diversificadas, além de grutas, cachoeiras, trilhas, áreas de convivência, obras arquitetônicas de valor histórico e artístico e mirantes como o Dona Marta e a Vista Chinesa.
A cobertura original de todo o parque, do tipo Mata Tropical Pluvial, foi degradada com a retirada de madeira, construção de engenhos de açúcar, olarias e lavoura de café. Em 1860, D. Pedro II ordenou o reflorestamento da região com mudas de árvores nativas, para preservar os recursos hídricos da cidade. O Parque Nacional da Tijuca também contribui para o controle de erosão de encostas, prevenção contra o assoreamento dos cursos d'água, conservação da qualidade do solo e na regulação do clima.
Edição: Fábio Massalli
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil