Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Programa Universidades para Todos (ProUni) oferta no primeiro semestre deste ano 191.625 bolsas em 1.116 instituições privadas de educação superior. São 131.636 bolsas integrais e 59.989 parciais. O número de bolsas ofertadas aumentou 18% na comparação com o primeiro semestre de 2013. As inscrições para o ProUni foram abertas hoje (13), e o prazo vai até as 23h59 da sexta-feira (17).
Os cursos com maior oferta de vagas são administração (21.252), pedagogia (14.773), direito (13.794) e ciências contábeis (10.883). O estado de São Paulo é o que tem o maior número de vagas disponíveis no ProUni. São cerca de 64,3 mil, seguido de Minas Gerais, com 19,5 mil, e Paraná, com 16,5 mil.
As vagas desta edição do ProUni estão distribuídas em 25,9 mil cursos. No total, 991 municípios tem instituições particulares que participam do ProUni.
"O apoio da família, o esforço dos estudantes e as políticas públicas estão permitindo muito mais acesso, a universidades, de pessoas que nunca conseguiram chegar", destacou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
As bolsas integrais são para os estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais pagam 50% da mensalidade e são destinadas aos candidatos com renda bruta familiar até três salários mínimos por pessoa. O bolsista parcial poderá usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para custear o restante da mensalidade.
No momento da inscrição, o estudante pode fazer até duas opções de curso. A primeira chamada dos estudantes pré-selecionados no ProUni será divulgada no dia 20 de janeiro e a segunda no dia 3 de fevereiro. Os estudantes que não forem pré-selecionados nas duas chamadas regulares podem participar da lista de espera.
Pode se inscrever no ProUni quem não tem diploma de curso superior. O estudante precisa ter feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. O candidato não pode ter tirado 0 na redação e precisa ter cursado o ensino médio na rede pública ou, com bolsa integral, na rede privada. Também pode concorrer pessoas com deficiência e professores da rede pública de ensino.
No caso dos professores, é preciso estar no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente da instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos com grau de licenciatura. Nesses casos, não há requisitos de renda.
Edição: Talita Cavalcante
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