Da Agência Brasil
Brasília - O Estádio Nacional Mané Garrincha sediou, hoje (31), a abertura do 4° Seminário Nacional ViraVida. Pela manhã, foi apresentado um mosaico humano no gramado do estádio – uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014 - para marcar o início do evento. O espetáculo foi apresentado para mais de 3 mil alunos de escolas públicas do Distrito Federal (DF) e representantes de instituições públicas, privadas e organizações não governamentais. A iniciativa faz parte do Projeto ViraVida, criado em 2008, pelo Conselho Nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria), que atende jovens com idade entre 16 a 21 anos.
Segundo o presidente do conselho, Jair Meneguelli, o projeto “resgata a dignidade, devolve a autoestima, transforma as pessoas, prepara o cidadão para viver do seu trabalho e não da venda do seu corpo”. Atualmente, o projeto é desenvolvido em 19 estados, abrangendo 23 cidades. A expectativa de Meneguelli é que o ViraVida seja implantado em todo o Brasil e se transforme em uma política pública.
O projeto é destinado a jovens e adolescentes vítimas de violência sexual. São moças e rapazes de famílias de baixa renda, que residem nas periferias de grandes centros, submetidos a algum tipo de violência física ou psicológica, gravidez precoce e dependência alcoólica.
João Pedro* participa do programa há um ano e disse que está “muito feliz” em participar da apresentação. “Foi uma conquista muito grande, nós batalhamos muito e hoje estamos aqui para mostrar para todos o nosso fruto, o que tanto ensaiamos, o que aprendemos e que o ViraVida do DF tem de melhor”, destacou.
O ViraVida objetiva promover a capacitação profissional desses jovens oferecendo cursos ministrados após o horário escolar do jovem. O projeto oferece cursos de moda, de imagem pessoal, de turismo e de hospitalidade, de gastronomia, de comunicação digital e de administração. Meneguelli explicou que o projeto oferece, também, tratamento médico e odontológico, orientação jurídica e orientação psicossocial extensiva às famílias dos jovens.
* Nome fictício.
Edição: Marcos Chagas
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