Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reforçou no final da manhã de hoje (21) que o leilão do Campo de Libra ocorrerá normalmente, apesar das manifestações em torno do Windsor Barra Hotel, na zona oeste do Rio. "Não creio [que algo possa inviabilizar o leilão]. Temos um sistema de segurança muito bem-posto e acredito que o leilão seguirá normalmente".
Cardozo destacou que mais de mil homens trabalham no esquema de segurança nos arredores do hotel, onde ocorrerá o leilão para a exploração do maior campo do pré-sal. "Foi um planejamento feito pelos órgãos de inteligência, e a situação está absolutamente dentro do previsto."
Manifestantes tentaram furar o bloqueio feito pela Força Nacional, derrubando grades de contenção, mas foram dispersados com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.
Às 15h, o hotel sediará o primeiro leilão no modelo de partilha desenvolvido para o pré-sal, em que a Petrobras é a operadora do campo e participa com 30% do consórcio vencedor. A União terá direito a 41,65% do lucro-óleo e ganha o consórcio que oferecer o maior percentual além desse mínimo. Onze empresas foram habilitadas a formar os consórcios, sendo nove estatais, incluindo a própria petrolífera brasileira (operadora do campo).
Edição: Talita Cavalcante
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Em Brasília, manifestantes pedem diálogo antes de leilão
Novo confronto no Rio entre manifestantes contra o leilão e a Força Nacional
AGU: seis ações contra leilão de Libra ainda aguardam decisão
Manifestantes são feridos com balas de borracha em confronto contra leilão, no Rio
Petroleiros da Baixada Santista protestam contra leilão do Campo de Libra
Manifestantes se reúnem na Barra para protestar contra leilão do pré-sal