Da Agência Brasil*
Brasília - O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, e a União Europeia condenaram o ataque terrorista a uma universidade no Nordeste da Nigéria, ontem (29), em que pelo menos 40 pessoas foram mortas. Ação foi atribuída ao grupo radical islâmico Boko Haram, que atacou a Faculdade de Agricultura de Gubja, a 30 quilômetros de Damaturu, capital do estado de Yobe.
“A UE condena essa violência e espera que os autores desse ataque e de outros ataques terroristas cometidos na Nigéria sejam julgados”, disse, em comunicado, a representante da diplomacia europeia, Catherine Ashton. Ela também manifestou o apoio firme da UE à Nigéria na sua luta contra o terrorismo.
De acordo com o presidente da Nigéria, o objetivo aparente do ataque seria atrasar o progresso da luta contra o terrorismo no país. Segundo um porta-voz do Exército, os radicais entraram no dormitório e abriram fogo contra os estudantes, que estavam dormindo.
O governador do estado de Yobe, Ibrahim Gaidam, visitou o hospital em que os feridos estão internados e inspecionou os corpos de estudantes no necrotério. Gaidam, logo após os ataques, pediu que o governo federal e os chefes de segurança tomem medidas urgentes para acabar com os frequentes ataques e os assassinatos de pessoas inocentes no país.
A Nigéria, país mais povoado de África, com cerca de 160 milhões de habitantes, tem sido palco, nos últimos anos, de dezenas de atentados reivindicados pelo Boko Haram, grupo radical islâmico que quer impor a sharia (lei islâmica) no país.
* Com informações da Agência Lusa e da agência pública de notícias da China, Xinhua
Edição: Davi Oliveira
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