Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) negou, em nota, a saída de promotores da Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas (Ceiv), como foi publicado na manhã de hoje (6) pelo jornal O Globo.
A notícia dizia que a operação da Polícia Civil que ocorreu na última quarta-feira (4), indiciando cinco integrantes do grupo Black Bloc por formação de quadrilha armada e incitação à violência, teria abalado a estrutura da comissão.
"O MP-RJ esclarece que nenhum promotor integrante da Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas pediu exoneração", informou a nota da promotoria.
O presidente da comissão, promotor Eduardo Lima Neto, ratificou a nota e explicou a procedência do grupo. "Esta informação da saída dos promotores não tem nenhum fundamento. Vale ressaltar também, que a comissão não é um órgão criado especificamente para apurar vandalismo. Apenas integramos profissionais ligados a essas questões que já atuavam na esfera de investigação, com objetivo de centralizar informações, facilitando o trabalho de todos", disse.
Os promotores que participam da comissão são: Décio Luiz Alonso Gomes, Homero Freitas, Luiz Otávio Figueira Lopes, Patrícia Glioche, Paulo Roberto Mello Cunha Júnior e Paulo Wunder, além do procurador Eduardo Lima Netto, que preside a comissão.
Edição: Fábio Massalli
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