Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente interino do Egito, Adly Mansour, avisou hoje (5) que pode “reprimir com mão de ferro” qualquer ameaça à “segurança nacional” no país. A reação ocorreu após o ministro do Interior, Mohamed Ibrahim, escapar de um atentado à bomba no centro do Cairo, capital egípcia. O governo classificou o ataque como um “ato criminoso”.
A tensão política no Egito aumentou com a destituição do poder do então presidente Mohamed Mursi, em 3 de julho. As manifestações e os confrontos entre simpatizantes de Mursi e do novo governo eclodiram no país.
Pela manhã, uma bomba foi lançada na direção do carro onde estava Ibrahim, perto da casa dele no Cairo. Duas horas mais tarde, o ministro do Interior apareceu na televisão para denunciar que foi vítima de um atentado. Mohamed Ibrahim foi responsável pela operação que terminou em mais de 500 mortes, no último dia 14, na capital egípcia.
No atentado de hoje, dez policiais ficaram feridos, de acordo com responsáveis do serviço de segurança. Um dos policiais perdeu a perna na explosão. As avenidas que conduzem ao Ministério do Interior, no centro da capital egípcia, foram bloqueadas pela polícia.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Denise Griesinger