Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Justiça Militar do Egito condenou hoje (3) 11 integrantes da Irmandade Muçulmana, entidade que apoia o presidente deposto Mohamed Mursi, à prisão perpétua. Eles foram condenados por crimes de agressão a militares na região de Suez, no Nordeste do país, após uma repressão contra os simpatizantes de Mursi. São as primeiras condenações de membros do movimento depois da destituição e detenção de Mursi, em 3 de julho.
O julgamento de 64 membros e simpatizantes da Irmandade Muçulmana, em Suez, começou no último dia 24. Segundo a decisão judicial, os integrantes do movimento dispararam tiros na direção dos militares, em 14 de agosto. A Justiça Militar também condenou 45 membros da entidade a cinco anos de prisão e absolveu oito réus.
Desde a destituição de Mursi há dois meses, as autoridades egípcias lançaram ofensiva contra a Irmandade Muçulmana. A estimativa é que mais de 1.000 pessoas morreram e cerca de 2 mil foram detidas.
O guia supremo do movimento, Mohamed Badie, e vários dirigentes foram detidos, acusados de incitação à violência e assassinatos.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Graça Adjuto