Mursi será julgado por acusação de assassinato de manifestantes

02/09/2013 - 5h52

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ex-presidente do Egito Mohamed Mursi, deposto há quase dois meses pelas Forças Armadas, será julgado ao lado de mais 14 pessoas sob a acusação de incitamento a assassinatos. A data do julgamento não foi anunciada. Mursi é acusado de envolvimento com a morte de sete manifestantes, em dezembro de 2012, quando houve uma série de protestos contra o governo no país.

Desde sua destituição do poder em 3 de julho, o ex-presidente é mantido preso em local não divulgado pelos militares. Também foram detidos mais de 800 simpatizantes de Mursi ligados à entidade Irmandade Muçulmana. O líder supremo da irmandade, Mohamed Badie, que é mantido preso, também deverá ser julgado.

Na relação de pessoas que serão julgadas ao lado de Mursi, estão Essam Al Ariane, que é o segundo do Partido da Liberdade e da Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, e Mohamed Beltagi, ex- parlamentar e um dos principais simpatizantes do ex-presidente.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa 

Edição: Graça Adjuto