Da Agência Lusa
Brasília - Pelo menos 110.371 pessoas foram mortas na Síria desde o início da revolta contra o regime de Bashar Al Assad, em março de 2011, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Um balanço anterior, feito pela mesma organização não governamental em 26 de junho, apontava 100.191 mortos. A Organização das Nações Unidas tem indicado que já morreram no conflito mais de 100 mil pessoas.
Esse novo balanço mostra que morreram 40.146 civis, 21.850 combatentes rebeldes e 45.478 membros das forças governamentais, incluindo as milícias que apoiam o regime. Entre os civis, estão 3.905 mulheres e 5.833 menores de 16 anos.
O número relativo aos rebeldes abrange 15.992 civis que pegaram em armas, 3.730 combatentes estrangeiros (a maioria jihadistas) e 2.128 desertores. Nas milícias que apoiam o regime houve 17.824 baixas e o movimento xiita libanês Hezbollah, que combate ao lado das tropas de Assad, sofreu 171 mortes no conflito.
Segundo o OSDH, há ainda 2.726 corpos que não foram identificados e não se sabe do paradeiro de 9 mil detidos e de 3.500 soldados capturados pelos rebeldes.
A organização, que se baseia em uma rede de ativistas e em fontes médicas por todo o país, registou as mortes até ontem (31).
Com informações da Agência Lusa
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