Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Uma operação contra crimes ambientais no município fluminense de Rio Claro prendeu seis pessoas e fechou dois areais clandestinos. No dia 6 deste mês, o ambientalista espanhol Gonzalo Alonso Hernandez foi morto no sítio onde morava na região. O ambientalista denunciava crimes ambientais como a caça de animais silvestres, extração ilegal de palmito e retirada clandestina de areia nas margens do rio. A operação, que não tem data para terminar, foi deflagrada pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca).
A ação foi anunciada para começar hoje (26), mas, de acordo com o coordenador da Cicca, José Maurício Padrone, foi antecipada para sábado (24) a fim de surpreender os criminosos. “A gente anunciou que iria começar hoje, mas, no fim de semana, nós pernoitamos na mata, onde policiais disfarçados de caçadores entraram na mata a fim de flagrar algum caçador. Nós encontramos muitos apetrechos de caça, como arma, munição, todo equipamento de caça, mas não encontramos o caçador. Destruímos um rancho enorme que acomodava 15 caçadores, para evitar que eles voltem para lá”, disse.
Os agentes fizeram ainda uma fiscalização ambiental na região e, além de prender seis pessoas em dois areais clandestinos, onde faziam extração ilegal de areia, encontraram um rancho que servia de abrigo para caçadores. As pessoas detidas foram encaminhadas para a 168ª Delegacia Policial, em Rio Claro. Elas responderão por crime ambiental.
Edição: Aécio Amado
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