Mais da metade das escolas públicas ainda não escolheram livros didáticos

08/08/2013 - 17h30

Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Mais da metade das escolas públicas ainda não escolheram os livros didáticos que serão usados pelos estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental no ano que vem. O prazo para a escolha vai até a próxima segunda-feira (12) pela internet. Segundo o último levantamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), até esta quinta-feira (8), 32.119 escolas, que correspondem a 63% dos centros de ensino ainda não selecionaram as obras que vão usar.

A escolha deve ser feita pelos professores, diretores e coordenadores pedagógicos. Eles deverão selecionar livros para todas as disciplinas:  português, matemática, história, geografia, ciências e língua estrangeira (inglês ou espanhol).  Para ajudar, uma lista com todas as obras está disponível também no portal do FNDE (www.fnde.gov.br). O Guia de Livros Didáticos 2014 traz resumos e informações de cada uma das obras selecionadas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

Os professores podem indicar os livros mais adequados ao projeto de ensino de cada escola. O FNDE disponibiliza ainda uma série de documentos de apoio, como orientações para a escolha, compromissos da escola e normas de conduta. Os representantes das escolas podem escolher duas opções para cada disciplina, de editoras diferentes. Caso não seja possível negociar os livros com a editora da primeira opção, o FNDE tenta adquirir as obras da segunda opção.

A autarquia ressalta as vantagens de participar do programa. Pedindo os livros dentro do prazo pelo FNDE é possível conseguir preços abaixo dos de mercado, uma vez que as obras são pedidas para todo o país, em grande quantidade. A previsão é comprar quase 90 milhões de exemplares para 13 milhões de alunos e 1 milhão de professores dos anos finais do ensino fundamental.

Os livros devem ser usados por três anos consecutivos, explica o FNDE, por isso, têm uma estrutura física resistente. A autarquia destaca também a importância de se conservar o livro para que possa ser aproveitado por mais de um aluno.

Edição: Fábio Massalli

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