Vinicius Lisboa e Douglas Corrêa
Repórteres da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Um novo confronto voltou a ocorrer entre a Polícia Militar (PM) e manifestantes, quando o protesto já chegava quase ao final, na altura da Avenida Almirante Barroso, perto do Clube Militar, na Avenida Rio Branco. Os policiais militares jogaram bombas de gás lacrimogêneo e centenas de manifestantes correram em direção à Avenida Chile. Uma nuvem de fumaça tomou a Rio Branco. Muitos manifestantes ficaram com os olhos lacrimejantes e acabaram se afastando do local.
Os organizadores da passeata pediram do alto do carro de som para que as pessoas mantivessem o caminho normal até a Cinelândia, destacando que o movimento era pacífico. Mas, como não obtiveram êxito, voltaram a cantar o Hino Nacional com a finalidade de acalmar os ânimos.
Na esquina da Avenida Chile com a Avenida 13 de Maio, manifestantes colocaram fogo em material inflamável, em pelo menos três pontos do cruzamento. Muita gente seguiu para a Avenida 13 de Maio.
Como a manifestação já chegou ao final na Cinelândia, os cinco carros de som usados pelos organizadores do movimento das centrais sindicais foi desligado. De acordo com a PM, uma cabine da corporação instalada no Largo da Carioca foi depredada por um grupo de manifestantes.
Algumas ruas da área central da cidade continuam com trânsito congestionado. A Rua da Relação, onde fica o prédio da Chefia de Polícia Civil, foi interditada, assim como a Rua da Lapa, para onde um grupo de manifestantes seguiu provocando atos de vandalismo. A Polícia Militar informou que o Batalhão de Choque deixou o quartel na Avenida Salvador de Sá e está se dirigindo para a área do centro, para conter o grupo que começou a baderna após a passeata.
Bombeiros do Quartel Central foram acionados para apagar os focos de incêndio na Avenida Chile.
Edição: Juliana Andrade
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