Não existe plano B para fazer o que o país precisa, diz presidente da EPL sobre MP dos Portos

10/05/2013 - 18h11

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, disse hoje (10) que o país não poderá deixar de fazer os investimentos necessários em portos, mesmo se a Medida Provisória (MP) 595, a MP dos Portos, não for aprovada no Congresso Nacional. Segundo ele, a expansão do setor será feita com ou sem as mudanças da medida provisória, mas a MP poderia ampliar os investimentos, que seriam feitos com mais agilidade.

“O governo e o país não podem abrir mão de ampliar a capacidade portuária. A MP propôs uma modernização do ambiente portuário, a criação de um ambiente competitivo e algumas facilidades para acelerar os investimentos. É uma necessidade do país, vamos ter que fazer, não existe um plano B para fazer o que o país precisa. O que pode acontecer é perder a chance de fazer isso de uma forma mais moderna e que gere mais produtividade”, disse Figueiredo.

De acordo com Figueiredo, se a MP não for aprovada, os investimentos serão mais restritos, mas poderão ser feitos com algumas mudanças na legislação. “Vamos ter que identificar a forma de fazer os investimentos sem a MP”. Para Figueiredo, a aprovação da medida é necessária para o bem do país.

“Existe uma unanimidade na reclamação de que não temos infraestrutura. Estamos trabalhando na reversão disso e sofremos diariamente com a ansiedade das pessoas de fazer em um passe de mágica. Mas estamos recuperando uma coisa que deveria ter sido feita há muito tempo. Criar um embaraço para isso não é uma atitude edificante”, disse.

A votação da MP dos Portos está prevista para ocorrer na próxima segunda-feira (13) na Câmara dos Deputados, em uma sessão extraordinária.

 

Edição: Aécio Amado

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