Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Na véspera de viajar para o Brasil, o presidente do Egito, Mouhamed Mursi, nomeou ontem (7) nove ministros, promovendo uma reforma ministerial, sem atender às exigências da oposição de um governo de unidade nacional. Na relação de novos ministros, estão dois integrantes da Irmandade Muçulmana. As áreas substituídas e mais sensíveis são finanças, petróleo, agricultura e planejamento.
O primeiro-ministro do Egito, Hesham Qandil, disse que mais duas áreas devem ser “remodeladas”. Amr Darrag será o novo ministro do Planejamento e Cooperação Internacional e Yahya Hamed irá para o Ministério do Investimento. Ambos fazem parte do Partido da Liberdade e Justiça, que integra a área política da Irmandade Muçulmana.
O ministro das Finanças, Al Sayyid Hegazi, que liderou as negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para empréstimo com um programa de reformas econômicas, foi substituído por Fayyad Abdel Moneim Hassanein.
É a segunda maior reforma desde a eleição de Mursi, em junho. Em janeiro, ele substituiu dez ministros, informando que pretendia “incentivar a economia egípcia”, após pressão de políticos para adiar as reformas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para a concessão de empréstimos.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Graça Adjuto