Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, reiterou hoje (29) o apelo para que as autoridades da Síria permitam que inspetores internacionais investiguem o uso de armas químicas na região. A crise no país dura dois anos e há denúncias de uso de armas químicas tanto pelo governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, como pela oposição.
Ban Ki-moon se reuniu hoje com o inspetor sueco Sellström Åke. O sueco foi nomeado há um mês para chefiar a missão de inquérito para a Síria. O objetivo é investigar o suposto uso de armas químicas na região de Kfar Dael, na área de Khan Al Asal e em Alepo. Segundo a ONU, a missão pode partir para Síria em até 48 horas. Os inspetores aguardam as orientações posicionados no Chipre.
"Eu considero o recente relatório de inteligência dos Estados Unidos sobre o uso de armas químicas na Síria. As avaliações no local são essenciais para que as Nações Unidas possam esclarecer os fatos e as dúvidas sobre o assunto”, ressaltou o secretário-geral da ONU.
A data de 29 de abril é celebrada como o Dia em Memória das Vítimas de Guerra Química. "À medida em que nos dirigimos a estas alegações, encorajo todos os envolvidos a cumprirem suas responsabilidades e garantir o policiamento a essas armas abomináveis de destruição maciça", disse o secretário-geral.
No começo do mês, Ban Ki-moon apelou aos 188 países que integram a convenção pela Proibição das Armas Químicas que intensifiquem a campanha para que oito países que resistem a assinar o documento, aceitem a iniciativa. Os países que não integram a convenção são: Angola, Coreia do Norte, Egito, Israel, Myanmar, Somália, Sudão do Sul e Síria.
*Com informações da agência de notícias da Organização das Nações Unidas (ONU)
Edição: Denise Griesinger
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