Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A tensão entre as Coreias do Norte e do Sul aumentou nos últimos dias, após o anúncio dos norte-coreanos de promover testes nucleares e até mesmo deflagrar uma guerra na região. A comunidade internacional acendeu a luz de alerta. O papa Francisco demonstrou preocupação, pois as autoridades norte-americanas e japonesas se posicionam para reagir a eventuais ataques. O governo da Coreia do Norte se diz no direito de manter armas nucleares.
A Coreia do Norte é um dos países mais fechados do mundo e as informações sobre seu arsenal bélico e nuclear envolvem dados não oficiais, estimativas e avaliações de especialistas. Para alguns, a Coreia do Norte não tem a capacidade nuclear que diz ter. Eles advertem, porém, que a gravidade da situação não pode ser subestimada e que há um risco real, em uma área militarizada.
A expectativa do governo brasileiro é que as ameaças norte-coreanas não se concretizem. No último dia 31, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) divulgou nota expressando preocupação com um eventual conflito na região. O bloco apelou pelo diálogo em busca da paz.
Diplomatas que acompanham a situação na Península Coreana dizem que em caso de conflito na região, a tendência é o Brasil acatar, como ocorreu em outros confrontos armados, as decisões definidas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas – órgão que tem legitimidade para adotar medidas sobre as ações no campo da paz e da segurança internacionais.
Edição: Graça Adjuto
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