Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A exposição Amazônia, Ciclos de Modernidade, que esteve em cartaz de 28 de maio a 22 de julho do ano passado, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB Rio), foi a segunda mais visitada no mundo, em 2012, segundo ranking do informativo inglês The Art Newspaper, considerado uma das principais fontes internacionais de informação sobre arte. Ela recebeu uma média diária de 7.928 visitantes.
Com curadoria de Paulo Herkenhoff, Amazônia, Ciclos de Modernidade apresentou cerca de 300 obras, de nomes como Emmanuel Nassar, Franjs Krajcberg, Sebastião Salgado, Adriana Varejão, Cildo Meireles, Pierre Verger e Anita Malfatti, entre outros artistas, pertencentes a instituições brasileiras e coleções particulares. Na rotunda do centro cultural, o destaque ficou por conta de uma grande árvore, criada por artesãos de Parintins, onde foram reproduzidos animais e plantas da região amazônica.
Ao todo, a exposição que atraiu o público carioca e internacional que visitou a cidade por ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio+20, recebeu 374.876 visitantes. De acordo com a assessoria de comunicação do CCBB, esta marca foi superada no final do ano pela mostra Impressionismo: Paris e a Modernidade, vista por 561.142 pessoas, que chegaram a formar filas quilométricas na entrada do centro cultural.
A exposição, no entanto, não foi incluída no ranking de 2012 porque ficou em cartaz até janeiro deste ano. Segundo o CCBB, ela deverá entrar nas estatísticas que o The Art Newspaper divulgará em 2014.
O CCBB Rio, a instituição mais visitada no Brasil e a décima sétima do planeta, teve ainda no ano passado duas mostras entre as dez primeiras do ranking, que se baseia na média diária de visistantes: Corpos Presentes – Still Being (7º lugar, com 6.909 pessoas/dia) e Índia! (11ª colocação, com um público diário de 6.347 pessoas).
Edição: Aécio Amado
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil