Thais Leitão*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, disse hoje (25) não ter qualquer plano imediato para retirar as tropas sul-africanas que estão na República Centro-Africana. No fim de semana, rebeldes da coligação Seleka tomaram a capital Bangui e, durante os conflitos, 13 soldados sul-africanos morreram e 27 ficaram feridos.
Jacob Zuma garantiu que a ação dos rebeldes não vai impedir a missão de paz e segurança das tropas que estão no país. Ele enfatizou que, como membro da União Africana, a África do Sul rejeita qualquer tentativa de conquista do poder pela força.
Após uma nova ofensiva na semana passada, o grupo rebelde Seleka tomou o controle do palácio presidencial de Bangui, capital da República Centro-Africana, ontem (24).
Os rebeldes acusam o presidente François Bozize de ter descumprido sua parte no acordo de paz, por meio do qual se comprometeu a integrar os guerrilheiros ao Exército ou à vida civil, e anunciaram sua intenção de derrubá-lo do poder.
Um porta-voz do presidente informou, nesse domingo (24), que ele havia deixado o país e que estava na República Democrática do Congo. O porta-voz também confirmou que os rebeldes controlam todos os locais estratégicos da capital.
Em janeiro, cerca de 200 soldados sul-africanos foram enviados à República Centro-Africana para ajudar as tropas governamentais, mal equipadas e sem treino adequado, após uma ofensiva da coligação rebelde Seleka, no início de dezembro.
*Com informações da agência pública de Portugal, Lusa, e da BBC Brasil.
Edição: Juliana Andrade