Ivan Richard e Iolando Lourenço
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), convocou para amanhã (7), às 9h, reunião a portas fechadas da Comissão de Direitos Humanos e Minorias para eleição do presidente do colegiado. Deputados do PT e do PSOL criticaram a medida e a bancada evangélica pediu proteção da segurança da Casa para garantir a reunião.
A decisão do presidente da Câmara foi tomada depois da apresentação de questão de ordem sobre a legalidade da indicação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC) para presidir a comissão. Ele é criticado por postar em redes sociais comentários ofensivos a homossexuais e negros.
Hoje à tarde, dezenas de manifestantes que defendem os direitos dos homossexuais e dos negros lotaram sala da comissão e pressionaram os deputados a rejeitar a indicação de Feliciano para a presidência da comissão. Eles chegaram a sugerir que o PSC substituísse Feliciano pela deputada Antônia Lúcia (PSC-AC), indicada para a primeira-vice. O pedido, no entanto, foi negado pelo líder do partido, André Moura (SE).
“É uma decisão muito ruim e ainda diminui o espaço para tentarmos construir uma solução de consenso, porque o problema ainda persiste”, criticou a deputada Érika Kokay (PT-DF).
Edição: Fábio Massalli
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