Leandra Felipe
Correspondente Agência Brasil – EBC
Bogotá – O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou hoje (5) que o presidente Hugo Chávez enfrenta grave infecção respiratória, conforme divulgado na noite passada.
“Que mantenhamos as orações, nestas que são as horas mais difíceis que enfrentamos desde a operação do presidente em 11 de dezembro do ano passado em Cuba”, declarou.
Ele chamou o povo a orar e disse que o quadro é difícil, em meio à batalha pela saúde do presidente. "Há uma infecção que está sendo tratada e que é muito severa, há complicações respiratórias e a equipe de médicos está concentrada", disse.
Nicolás Maduro afirmou que o câncer de Chávez "teria sido inoculado pelos inimigos do país”. Acusou americanos de causarem a doença e de fazerem gestões com militares para uma interferência externa no país.
A tese do “ataque científico” contra o presidente foi apresentada em reunião com a presença de Maduro, ministros, Alto Comando militar e representantes dos poderes públicos, além de 20 governadores aliados ao presidente Hugo Chávez.
"Sabemos que a doença do presidente Chávez foi um ataque, e isso tem que ser investigado. Os inimigos buscam danificar a saúde de Chávez e isto vai ser investigado”, declarou Maduro. Ele lembrou a doença do líder palestino Yasser Arafat que, segundo Maduro, também teria sido inoculada pelos Estados Unidos e por Israel.
O vice-presidente venezuelano informou que um funcionário da Embaixada dos Estados Unidos, David del Mónaco, teria se aproximado de militares para planejar uma intervenção militar estrangeira no país, no que o vice-presidente chamou de um ataque para a “destruição da democracia”. O funcionário foi expulso da Venezuela, comunicou o vice-presidente.
Edição Beto Coura
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil.