Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ficou abalado com o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, que matou 231 pessoas na madrugada de ontem (27). Em uma nota publicada, o porta voz da ONU descreveu que Ban Ki-monn “ficou especialmente comovido com a notícia do grande número de jovens, incluindo estudantes universitários, que, segundo relatos, faleceram como resultado do fogo”.
Com o término da identificação dos mortos, as autoridades estaduais confirmaram que, do total de mortos, pelo menos 101 deles eram alunos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A tragédia é destaque nos principais veículos de imprensa do mundo. Em uma série de reportagens veiculadas hoje (28), a BBC Brasil apontou as hipóteses de erro que teriam contribuído para o incêndio. A agência internacional descreve negligência, superlotação, falta de fiscalização, estrutura deficiente e uso de pirotecnia como as principais falhas.
O incêndio na boate – que era famosa por promover festas universitárias – é apontado por especialistas ouvidos pela imprensa internacional, como o segundo incêndio mais fatal da história do Brasil. A pior tragédia do tipo ocorreu em 1961 no Gran Circus Norte-Americano, em Niterói, quando 503 pessoas perderam a vida.
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Edição: Talita Cavalcante
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