Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O consórcio Inframerica, grupo ao qual foi concedido o Aeroporto Internacional de Brasília, quer mais companhias aéreas usando o terminal para abastecer aeronaves e, consequentemente, aumentar a movimentação e os lucros do empreendimento.
A principal estratégia é apoiar a aprovação, pelo Legislativo local, de um projeto de lei que reduz de 25% para 12% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre combustíveis de aviação. “Também vamos investir em tecnologias que ajudem a evitar atrasos decorrentes de equipamentos e de procedimentos, como raio X, embarque de bagagens e check in”, informou o diretor comercial do consórcio, Daniel Ketchibachian.
Segundo Ketchibachian, atrasos desse tipo causam prejuízo às empresas aéreas. “Portanto, evitá-los nos ajudará a alcançar o objetivo de atrair as empresas para usar nossas instalações para abastecimento.”
“Cada voo a mais representa 33 empregos. Uma alíquota alta de ICMS acaba representando perda de receita para Brasília. Com um imposto mais baixo, infraestrutura de hangares e serviços atrativos, estimularemos mais hubs [pontos de concentração de voos] para a cidade”, acrescentou o vice-presidente do consórcio, Antônio Droghetti.
Até a Copa de 2014, a Inframerica investirá R$ 750 milhões no aeroporto e, até o final da concessão, de 25 anos, serão investidos 2,9 bilhões. Dessa forma, a Inframerica pretende aumentar a capacidade do aeroporto, dos atuais 16 milhões de passageiros para 21 milhões, em 2014, e para 41 milhões até o final da concessão.
Edição: Nádia Franco