Renata Giraldi e Danilo Macedo
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – O presidente da Bolívia, Evo Morales, assinou hoje (7) o protocolo de adesão ao Mercosul. O documento consolida o interesse dos bolivianos em fazer parte do bloco. É a primeira etapa do processo, que costuma levar anos, pois envolve questões técnicas e jurídicas até a conclusão. As negociações para a adesão da Venezuela ao grupo duraram seis anos. A assinatura ocorreu durante a cerimônia de transmissão da presidência temporária do bloco do Brasil para o Uruguai.
O Mercosul é formado pelo Brasil, pela Argentina, pelo Uruguai, pela Venezuela e pelo Paraguai - que está suspenso do bloco até abril de 2013. O Chile, o Equador, a Colômbia, o Peru e a Bolívia estão no grupo como países associados.Com os venezuelanos, o Mercosul passa a contar com Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 3,32 trilhões. A população é 275 milhões de habitantes.
O protocolo de adesão da Bolívia ao bloco foi assinado durante a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, no Itamaraty. Na solenidade, a presidenta Dilma Rousseff transmitiu a presidência temporária do bloco para o presidente do Uruguai, José Pepe Mujica. Por seis meses, o Uruguai estará no comando. Dilma disse que desejava “sorte” para Mujica.
Além de Dilma, Mujica e Morales, participam da cúpula os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Rafael Correa (Equador), Donald Ramotar (Guiana) e Desi Bouterse (Suriname). Estão presentes também a vice-presidenta do Peru, Marisol Cruz, e os vice-chanceleres Alfonso Silva (Chile) e Monica Lanzetta (Colômbia), assim como o ministro de Minas e Energia da Venezuela, Rafael Ramírez.
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Edição: Carolina Pimentel
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