Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) apresentou hoje (23), em audiência no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), uma nova proposta aos trabalhadores. O termos serão apreciados em assembleia dos metroviários que terá início a partir das 19h. Caso a proposta não seja aceita, os trabalhadores poderão iniciar greve a partir da meia-noite.
Na nova proposta, o Metrô aceitou retornar ao critério usado no ano passado no que se refere à participação nos lucros e resultados (PLR) estabelecendo como valor da parcela fixa R$ 3.251, além de 40% do salário nominal, garantindo o mínimo de R$ 4.140.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários em São Paulo, no entanto, insistiu na proposta apresentada anteriormente, em que a PLR é linear para todos os trabalhadores.
No começo do mês, os trabalhadores adiaram por 20 dias o início de uma possível greve depois de reunião no TRT-SP. Na ocasião, ficou acertado que a empresa deveria apresentar uma nova proposta aos trabalhadores.
Diariamente, 4,3 milhões de pessoas usam as cinco linhas do metrô de São Paulo, que tem 74,2 quilômetros de extensão, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão. Uma das linhas (4 – Amarela), no entanto, é operada por uma concessionária. Em maio deste ano, a interrupção do funcionamento do metrô paulistano provocou tumulto e quebra-quebra na zona leste, a mais populosa da capital. A paralisação provocou congestionamento recorde na cidade.
Edição: Fábio Massalli