Olimpíadas: prefeito do Rio diz que rede hoteleira da cidade não preocupa mais

18/10/2012 - 13h15

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Alvo de receio do Comitê Olímpico Internacional (COI) e das próprias autoridades públicas do Rio de Janeiro, a rede hoteleira carioca não preocupa mais, segundo o prefeito Eduardo Paes. Na época da candidatura do Rio à cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, os quartos de hotéis da capital fluminense eram considerados insuficientes para o evento esportivo internacional e isso gerou preocupações.

A declaração de Paes foi feita hoje (18), durante início das obras do Hotel Grand Mercure, que será construído no Riocentro, para abrigar os profissionais que trabalharão no Centro Internacional de Transmissão da Copa do Mundo de 2014. O hotel quatro estrelas terá 306 apartamentos.

“Cada dia mais, esse é um desafio superado. [Com] o que tem em construção, já estamos dobrando a capacidade hoteleira que a gente cidade tem. Aqui do lado estão fazendo um Hilton. O Hyatt também começou nesta semana, na Praia da Barra. Então, a questão de acomodação não será mais um problema”, disse Paes.

Segundo dados de fevereiro da Secretaria de Turismo do Rio, a cidade tinha 25,2 mil quartos de hotel. Com os projetos em construção, em licenciamento e análise, é possível chegar a 36 mil unidades até 2015. De acordo com a secretaria, o Rio se comprometeu a oferecer 42,6 mil quartos, entre hotéis, vilas de acomodação e cabines de navios, acima do exigido pelo COI, 40 mil.

De acordo com a GL Events Brasil, empresa que administra o Riocentro, o Hotel Gran Mercure vai custar cerca de R$ 100 milhões. O secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, não pôde participar da cerimônia de lançamento da obra porque precisou ser internado em um hospital do Rio de Janeiro, devido a uma infecção. Ele foi representado pelo diretor de Marketing da Fifa, Thierry Weil.
 

Edição: Juliana Andrade // Matéria alterada às 13h56 para acréscimo de informações