Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Itaboraí – Cerca de 20 pessoas já foram detidas pela polícia por boca de urna no município de Itaboraí, no Grande Rio. A Justiça Eleitoral montou um polo de abrigamento, no Ginásio do Clube Citrus, para receber essas pessoas.

Segundo o juiz Antonio Carlos Maisonette, encarregado do polo, as pessoas não ficam presas. A polícia apenas faz o registro de ocorrência e a pessoa detida assina um termo. Depois, é aberto um processo contra ela, que pode pegar até um ano de prisão, pena que normalmente é substituída por trabalhos comunitários.

No momento em que a Agência Brasil estava no polo de abrigamento, o juiz recebeu uma denúncia de que um candidato estava em um local de votação, oferecendo R$ 70 para eleitores votarem nele. A Polícia Civil foi encaminhada ao local para checar a informação. “Achei que fosse ser mais complicado, porque no início [da votação] houve muita confusão. Mas até que está tranquilo”, disse o juiz.

Segundo informações do cartório da 104ª Zona Eleitoral, a maior das duas zonas responsáveis por Itaboraí, muitos mesários faltaram ou chegaram tarde para trabalhar, o que atrasou o início da votação em várias seções do município.

Com 158 mil eleitores, Itaboraí é um dos municípios fluminenses que receberam auxílio das Forças Armadas para garantir a segurança do processo eleitoral. Cinco candidatos disputam a prefeitura e 355 concorrem às 15 vagas da Câmara dos Vereadores.
 

Edição: Juliana Andrade