Fernando César Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Curitiba – No dia 7 de outubro, os 250,8 mil eleitores do município de Pelotas, no Rio Grande do Sul, vão às urnas escolher um dos cinco candidatos a prefeito da cidade: Catarina Paladini (PSB), Fernando Marroni (PT), Jurandir Silva (PSOL) Matteo Chiarelli (DEM) ou Eduardo Leite (PSDB).
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Para a Câmara Municipal, 355 candidatos disputam uma das 21 vagas, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com 328,3 mil habitantes de acordo com o Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade – localizada na região sul do estado, a 135 quilômetros da fronteira com o Uruguai – tem uma área total de 1,6 mil quilômetros quadrados.
A taxa de analfabetismo entre as pessoas com 15 anos ou mais caiu de 6,3% para 4,1% entre os anos de 2000 e 2010. No mesmo período, o percentual de domicílios com condições adequadas de saneamento também registrou queda, de 82,6% para 81,9%.
Em 2010, ainda de acordo com o IBGE, a renda média per capita em Pelotas era de R$ 755 por mês – cerca de 26% da população vivia na época com uma renda per capita mensal inferior a R$ 255.
Aproximadamente 3,2 mil pelotenses vivem em aglomerados subnormais (termo utilizado pelo IBGE para designar assentamentos irregulares como favelas). A mortalidade infantil alcança 15,1 em cada mil nascidos vivos.
A cidade tem uma frota de 146,3 mil veículos, segundo dados de 2010 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O Produto Interno Bruto (PIB) do município ficou em R$ 3,8 bilhões em 2009, com uma maior participação da área de serviços, seguida da indústria e da agropecuária.
No setor industrial, destacam-se, entre outras áreas, a têxtil e a de curtimento de couro. A região de Pelotas é a maior produtora de pêssego para a indústria de conservas do país. O município responde por 28% da produção de arroz do estado e detém a maior bacia leiteira, com uma produção anual de 30 milhões de litros.
O orçamento da prefeitura de Pelotas prevê para este ano uma receita total de R$ 761,4 milhões. A despesa da Câmara Municipal prevista na lei orçamentária chega a R$ 14,9 milhões.
Além de Pelotas, mais três cidades do Rio Grande do Sul podem ter segundo turno nas eleições deste ano: Porto Alegre, Caxias do Sul e Canoas. A segunda votação ocorre nas cidades com mais de 200 mil eleitores, nos casos de nenhum candidato alcançar 50% mais um dos votos. Em todo o país, o segundo turno pode ocorrer em 83 municípios.
Edição: Talita Cavalcante