Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O terceiro advogado a fazer sua argumentação no julgamento do processo do mensalão hoje (8), Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, deve alegar que houve mudança significativa na acusação do Ministério Público contra sua cliente, a ex-vice-presidente do Banco Rural Ayanna Tenório. Para ele, isso enfraquece a denúncia.
Ayanna Tenório responde por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, no processo em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a executiva integrava o núcleo financeiro do esquema e, junto com Vinícius Samarane, José Roberto Salgado e Kátia Rabello, todos ex-dirigentes do Banco Rural, praticou crimes para ocultar as fraudes consumadas na concessão e renovação dos empréstimos, além de lavagem do dinheiro obtido com os crimes praticados contra o sistema financeiro nacional.
A acusação argumenta que empréstimos simulados pelo grupo disponibilizaram o valor de R$ 32 milhões para as duas agências de publicidade de Marcos Valério e para o PT.
Edição: Lana Cristina