Governo quer "nacionalizar" Olimpíadas 2016 no Rio, diz ministro

18/07/2012 - 12h26

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje (18) que o governo pretende estimular a compra de materiais esportivos de diversas partes do país para as Olimpíadas de 2016, com sede no Rio de Janeiro. A ideia, segundo o ministro, é que todas as regiões do país possam ser beneficiadas com os jogos.

“Temos um plano de nacionalização das Olimpíadas. Quando falo disso, falo da compra de equipamentos, máquinas e serviços a partir de fornecedores nacionais, de valorização do nosso conhecimento, da nossa cultura, da construção de equipamentos esportivos em todo o território nacional. Temos que valorizar a construção de equipamentos no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas temos também que levar para outras regiões”, disse o ministro durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Aldo Rebelo disse ainda que a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 são grandes oportunidades para o Brasil investir mais em ciência, tecnologia e nas engenharias de construção e ambiental.  

“O Brasil já gerou muitos empregos com a Copa de 2014, o PIB [Produto Interno Bruto] sofrerá acréscimos anuais por causa da Copa e das Olimpíadas de 2016. Há possibilidades na ciência, na tecnologia, nas engenharias ambientais e de construção. A Copa e as Olimpíadas nos abrem grandes horizontes.”

O ministro disse ainda que o governo está acompanhando as obras da Copa para que não hajam atrasos. Ele lembrou que nos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro em 2011, algumas obras atrasaram e o governo está trabalhando com as cidades-sedes da Copa para não haver repetição de atrasos.

Ele também comentou sobre a expectativa para os Jogos Olímpicos de Londres, na Inglaterra, que começam nos próximos dias. O ministro espera que o Brasil conquiste entre 15 e 20 medalhas. Entre os atletas que vão disputar os jogos em Londres, quase metade deles recebe o Bolsa Atleta e, no caso dos atletas paraolímpicos, 80% têm o auxílio financeiro, disse o ministro.

Edição: Carolina Pimentel