Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Ambientalistas e lideranças religiosas e indígenas de diferentes partes do mundo realizaram nesta manhã (20) um encontro inter-religioso para rezar pelo planeta. A pouco mais de 1 quilômetro dali, chefes de Estado e de Governo chegavam ao Riocentro, zona oeste do Rio, para o primeiro dia da cúpula da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
O organizador do evento, Marcelo Shama, explicou que o encontro reuniu diferentes gerações e vários cultos para marcar o início do inverno e a abertura da conferência. “Aqui eles celebram o início de um novo tempo e de transformação. A ideia foi abrir os caminhos da Rio+20 para que as negociações avancem e que se crie uma nova consciência em relação ao meio ambiente e à vida”.
A ambientalista norte-americana Hanne Strong participou da Rio92 e voltou à cidade desapontada com a falta de avanços nas metas assumidas pelos governantes que participaram da conferência há 20 anos.
“É frustrante. Todos os acordos estão dando marcha a ré. Ainda estamos tentando fazer valer acordos de 20 anos atrás. Sabemos que os líderes mundiais não vão fazer nada pelo planeta ou pelas pessoas. A mãe Terra precisa da ajuda do povo e por isso que estou aqui.”
Acompanhe a cobertura multimídia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) na Rio+20.
Edição: Lílian Beraldo
ONGs e especialistas não acreditam em avanços na Rio+20
Com chegada de chefes de Estado e modificações no trânsito, cariocas enfrentam transtornos nas ruas
Dilma chega para a Rio+20 e tem reuniões com os presidentes da França, do Senegal e da Nigéria
Rio+20: recomendações da sociedade civil serão encaminhadas a chefes de Estado e Governo