Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Central Única de Trabalhadores (CUT) é a central sindical que tem mais representatividade entre os trabalhadores, alcançando índice de 36,7%, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgados hoje (25) no Diário Oficial da União.
A representatividade das centrais sindicais é calculada pelo total de empregados sindicalizados em âmbito nacional que são integrantes dos sindicatos filiados. O índice é importante para que mantenham o reconhecimento legal e recebam o Certificado de Representatividade.
No cálculo do MTE, em seguida ficaram a Força Sindical, com 13,7%; a União Geral dos Trabalhadores (UGT), com 11,3%; a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), com 9,2%; e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), com 8,1%.
“Ter representatividade significa mais força para fazer mudanças. Não existe democracia sem sindicatos ou centrais fortes. De qualquer forma, é importante que haja crescimento do movimento dos trabalhadores como um todo. As demais centrais são coirmãs da CUT”, disse o secretário de finanças, Vagner Freitas, que deverá ser o novo presidente da central.
A CUT representa cerca de 3,5 mil sindicatos associados, o que corresponde a aproximadamente 20 milhões de trabalhadores.
O índice de representatividade das centrais é divulgado anualmente pelo ministério desde a previsão da Lei 11.648/2008, que reconheceu as centrais como representantes legais dos trabalhadores.
De acordo com o Parágrafo 2º do Artigo 4º da lei, “ato do ministro de Estado do Trabalho e Emprego divulgará, anualmente, relação das centrais sindicais que atendem aos requisitos de que trata o art. 2o desta Lei, indicando seus índices de representatividade”.
Para estarem aptas à aferição do MTE, as centrais devem cumprir requisitos como a filiação de pelo menos cem sindicatos, localizados nas cinco regiões do país. Em no mínimo três regiões, as centrais devem ter pelo menos 20 sindicatos filiados.
Edição: Davi Oliveira