Da Agência Lusa
Brasília – Duas pessoas foram interrogadas pela polícia de Brindisi, no Sudeste da Itália, em inquérito que apura suposto atentado que matou uma adolescente de 16 anos na escola secundária Francesca Morvillo Falcone.
Duas bombas feitas com botijões de gás explodiram ontem (19), por volta das 7h45, hora local. Pelo menos outros cinco estudantes sofreram ferimentos, mas há relatos afirmando que até dez pessoas foram atingidas.
A polícia verifica se o incidente teve motivação terrorista. As duas pessoas foram interrogadas após identificação em vídeo das câmaras de vigilância próximas da escola. Um dos suspeitos é um ex-soldado de carreira com conhecimentos de eletrônica e que tem parentes que vendem gás.
Há o temor de que possa ocorrer mais atentados, como os que aconteceram na Itália em 1992 e 1993, por causa das investigações e julgamentos antimáfia; e entre 1969 e 1988, quando as operações das Brigadas Vermelhas e do chamado terrorismo negro neofascista fizeram 415 mortes em 15 mil atentados. Nenhuma organização assumiu a autoria do suposto atentado da escola de Brindisi.