Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Diretório Regional do PPS no Distrito Federal, Aldo Pinheiro, disse hoje (9) que o partido vai submeter a decisão da executiva nacional ao diretório regional, que deverá se reunir na próxima segunda-feira (14). A Executiva Nacional do PPS determinou que a legenda no DF deveria deixar a base do governo e entregar os cargos.
“A decisão [da executiva nacional] será levada ao diretório regional e, se acatarmos a decisão, vamos entregar os cargos e deixar a base [do governo Agnelo Queiroz (PT)]. Caso contrário, vamos recorrer da decisão”, disse.
Ele afirmou ainda que o diretório do PPS no DF já havia se manifestado a continuar na base do governo. “Nosso julgamento é de que isso [as denúncias] não é suficiente. As denúncias têm que ser apuradas, tem que ser maturadas. Reconhecemos que há uma crise [no governo do DF]”, disse.
O presidente do PPS Nacional, deputado Roberto Freire, disse que a decisão da executiva nacional terá que ser cumprida. “Respeito a autonomia dos [diretórios dos] estados”, disse. “A decisão da executiva nacional terá que ser cumprida. Eles vão decidir o que fazer”, acrescentou.
Freire afirmou ainda que a decisão relativa ao DF pode ser estendida a outros diretórios, mas isso vai depender de uma manifestação dos diretórios regionais. A decisão da executiva nacional foi tomada sob o argumento de denúncias de envolvimento de Agnelo com o empresário de jogos ilegais, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, conforme investigações da Polícia Federal.
Há suspeitas também de que integrantes do governo de Goiás estejam envolvidos com Cachoeira. O PPS também integra a base de apoio do governo de Marconi Perillo (PSDB). Os dois partidos também são aliados a nível nacional e fazem parte da bancada de oposição ao governo Dilma
Edição: Fábio Massalli