Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ativista político e advogado chinês Chen Guangcheng, que é deficiente visual, prepara-se para deixar a China. Chen pediu ajuda ao governo chinês para tomar as providências. Ele deve receber autorização provisória para estudar nos Estados Unidos, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros. A autorização foi negociada durante a visita da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a Pequim.
Chen gerou mal-estar diplomático entre a China e os Estados Unidos. Ele fugiu da prisão domiciliar e pediu abrigo na Embaixada dos Estados Unidos na China por seis dias. Ao fugir, o ativista feriu o pé, que está engessado. Mesmo assim ficou na representação e apelou aos norte-americanos, informando que ele e sua família correm risco de morte.
O ativista deixou a Embaixada dos Estados Unidos e está em um hospital em Pequim. O local é fortemente vigiado por autoridades chinesas. Segundo Chen, é fundamental que as autoridades chinesas o ajudem nos procedimentos relativos à autorização para deixar o país porque está parcialmente imobilizado.
De acordo com Chen, diplomatas norte-americanos que tentaram visitá-lo foram impedidos pelas autoridades chinesas. Segundo o ativista, ele só está autorizado a manter diálogo com a mulher.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto