Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff prometeu hoje (3) que as medidas de incentivo à indústria e ao aquecimento da economia preservarão o emprego e direitos dos trabalhadores no país. Dilma condenou a adoção de ações que prejudiquem os trabalhadores, como as adotadas por alguns países atingidos pela crise econômica internacional. Segundo ela, apenas um mercado interno equilibrado e sólido será capaz de assegurar o emprego e a inclusão de mais consumidores.
“O Brasil tem hoje consciência que um mercado interno sólido e em ampliação tem sido a reação e continuará sendo o melhor baluarte contra qualquer crise e qualquer ameaça às suas indústrias e empresas”, disse a presidenta durante a solenidade de lançamento do conjunto de medidas de incentivo à indústria e à economia, no Palácio do Planalto.
Dilma ressaltou ainda que as medidas de incentivos à indústria estarão associadas às políticas públicas de inclusão social. Ela pediu a ajuda de todos – empresários, trabalhadores e da população em geral – para garantir a melhoria da qualidade de vida no país a partir do fortalecimento da economia.
“Nós queremos concorrer com o mercado internacional, mas em condições justas e equilibradas e para isso devemos definir, focar nossos esforços no aumento da competitividade, na garantia de emprego, na inclusão de milhões de brasileiros, que estão abaixo do mercado consumidor e trabalhador. Isso se faz com investimento e desenvolvimento tecnológico e boas práticas de gestão”, disse Dilma.
Em seguida, a presidenta lembrou que: “Cada um tem de fazer sua parte”. Em relação ao fim da contribuição patronal previdenciária, de cerca de 20% na folha de pagamento, para 15 setores produtivos no país, Dilma disse que o governo se esforçará para que “a distorção não transforme em déficit da Previdência o que é uma política de desoneração”.
A presidenta reiterou que o governo optou pela redução tributária e desoneração tributária da folha de pagamento, sem prejuízos aos empresários e aos trabalhadores. “[Com isso] estamos criando incentivos à formalização do trabalho, gerando mais empregos, à medida que desoneramos os empresários, e criando incentivos”, disse ela. “Trabalhadores protegidos são a base de um mercado interno em expansão.”
Edição: Fábio Massalli