Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O enviado especial da Organização das Nações (ONU) e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, chegou hoje (27) a Pequim, na China. Annan tenta obter o apoio do governo chinês às iniciativas da comunidade internacional para encerrar a onda de violência no território sírio. Chineses, russos e iranianos resistem à adoção de medidas mais rígidas em relação ao país.
Em um discurso em Moscou, na Rússia, antes de seguir viagem para a China, Annan disse que a crise na Síria não pode se arrastar por tempo indefinido. Ele acrescentou que não há motivos para estabelecer um prazo arbitrário para resolver o conflito.
Segundo Annan, tanto a oposição quanto o governo da Síria precisam aceitar que as reformas são necessárias. A Rússia ofereceu apoio total à missão de Annan. Paralelamente, em Istambul, na Turquia, grupos de oposição sírios se reúnem na tentativa de fechar um acordo para reagir ao governo do presidente Bashar Al Assad.
A onda de violência na Síria completou um ano neste mês. A estimativa das organizações não governamentais (ONGs) é que mais de 8,5 mil pessoas morreram nos últimos 12 meses, inclusive crianças e mulheres. Os manifestantes contrário a Assad defendem mudanças no sistema político e mais liberdade de expressão no país.
*Com informações da BBC Brasil//Edição: Graça Adjuto