Pedro Peduzzi, Paula Laboisière e Daniel Lima
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O Programa de Aceleração do Crescimento agregou mais 2.823 megawatts (MW) ao parque gerador de energia elétrica do país em 2011, de acordo com o balanço de um ano da segunda fase do programa (PAC 2) divulgado hoje (7) pelo governo federal. “Isso equivale ao consumo de um estado com Pernambuco”, informou a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.
O aumento se deve à entrada em operação de usinas hidrelétricas como a de Estreito, na divisa entre Maranhão e Tocantins, responsável por um acréscimo de 1.087 MW ao sistema; de Dardanelos (MT), com mais 261 MW; às eólicas de Mangue Seco 1, 2, 3 e 5, no Rio Grande do Norte, que geram mais 90 MW – mesma capacidade gerada pela Usina de Biomassa Mandu (SP).
De acordo com o balanço, há outras 85 obras em andamento, que deverão agregar mais 29.566 MW à capacidade de geração de energia no Brasil. Destes, 21.930 MW serão agregados a partir da conclusão das obras de 13 usinas hidrelétricas; e 6.729 MW a partir da construção de 34 termelétricas. As 30 usinas eólicas previstas deverão agregar mais 758 MW ao sistema; e a construção de oito pequenas centrais hidrelétricas, outros 149 MW.
“Ao todo, 51 usinas tiveram suas obras iniciadas, e elas vão gerar mais de 16 mil MW de energia para o país”, acrescentou a ministra.
Para distribuir toda essa energia, estão previstos R$ 31 bilhões a serem investidos em transmissão, até 2014. Só no último trimestre de 2011, cinco novas linhas de transmissão foram concluídas, fazendo com que, desde o início do PAC 2, 11 linhas já tenham entrado em operação, totalizando 2.264 quilômetros (km) de linhas.
Há, atualmente, 23 linhas de transmissão em obras, bem como 27 subestações transformadoras de energia, segundo o governo. Elas vão agregar mais 9.819 km de linhas ao sistema.
Edição: Lílian Beraldo