Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba – A secretária nacional da Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, assinou hoje (15), em Curitiba, convênios, com o governo do Paraná e prefeituras do estado, envolvendo investimentos de R$ 400 milhões em projetos urbanos e rurais de 130 municípios.
Com esse recurso, serão construídas 10 mil unidades habitacionais dentro do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Paraná, cujas obras serão realizadas com investimentos do estado e da União. De acordo com Inês, a prioridade do governo federal é o investimento em habitação popular como forma de fazer a economia girar para que, assim, o país possa atravessar a crise econômica mundial, com investimentos. “Só do ponto de vista do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] Habitacional, do Minha Casa, Minha Vida, o Paraná está recebendo R$ 6 bilhões em obras que já estão em andamento”, ressaltou.
A secretária ressaltou a importância de estados e municípios fazerem seus planos habitacionais para que possam receber recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. “Eles [os planos] vão permitir a participação popular na definição das políticas públicas da habitação”, explicou. Segundo Inês Magalhães, os estados têm papel importante de organizar a demanda, apoiando os municípios para que usem de maneira adequada os mecanismos que o governo federal dispõe.
O plano, cuja vigência vai de 2012 a 2023, ainda sofrerá alterações conforme a mudança de realidade de cada região. Para o governador do Paraná, Beto Richa, a presença de cerca de 140 prefeitos para assinar os convênios é significativa. “Temos um projeto ousado no estado, o Morar Bem Paraná, que tem como meta a construção, neste ano, de 27,5 mil casas, sendo 2,5 mil na área rural”, disse. Segundo ele, a meta já foi cumprida.
Richa disse ainda que, nos últimos oito anos, o governo entregou à população do Paraná um total de 18 mil casas populares. “Resgatar este déficit habitacional no estado só foi possível graças à parceria com o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal.”
Edição: Lana Cristina