Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse hoje (15) que a bancada peemedebista não pressionou o ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), antes da votação do recurso apresentado pela defesa de Jader Barbalho (PMDB-PA). Ontem (14), usando o chamado voto de qualidade, Peluso desempatou a votação do recurso apresentado pelo político paraense e determinou que Barbalho tome posse imediatamente no Senado.
Depois da decisão, a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), que perderá a vaga para Barbalho, acusou o presidente do STF de ceder à pressão do PMDB, porque antes da decisão Peluso recebeu a bancada peemedebista.
“Não houve nenhum tipo de pressão, pelo contrário. Fomos ao Supremo Tribunal Federal registrar nossa confiança na Corte de que as questões seriam resolvidas. O PMDB tinha a obrigação de defender o candidato Jader. A Lei da Ficha Limpa é importante, mas não valeu para a eleição de 2010, portanto, o candidato Jader, em nossa opinião, que foi a opinião do Supremo, estava em condições de assumir”, disse Jucá.
Jader Barbalho foi candidato ao Senado pelo PMDB do Pará e obteve 1,8 milhão de votos. No entanto, teve seu registro negado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa e não pôde tomar posse.
Edição: Rivadavia Severo