Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, disse ontem (13) que o país está em estado de “urgência econômica”, durante discurso em defesa da aprovação do texto do orçamento para 2012 e das medidas de austeridade. A previsão é que até a próxima semana o Parlamento italiano vote as medidas.
Pelo plano de austeridade, há propostas de aumento de impostos e tarifas públicas. Um dos mais polêmicos é o imposto propriedade imobiliária. Também há sugestão para a redução do pagamento de benefícios públicos e de despesas. As propostas têm resistência da população que, no começo desta semana, aderiu à paralisação geral convocada pelas entidades sindicais por apenas algumas horas.
A Câmara dos Deputados da Itália começa a examinar hoje as medidas propostas pelo governo. Depois do processo de apreciação, ocorrerá a votação. O Senado italiano segue o mesmo rito, depois da Câmara. Daí a previsão de conclusão da votação apenas na semana que vem.
O governo Monti calcula que cerca de 20 bilhões de euros serão poupados, dos quais 10 bilhões deverão ser investidos como incentivo para a economia da Itália. “Essa intervenção pretende salvar a Itália”, disse o primeiro-ministro.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto