Mercado interno é suporte da economia brasileira e diferencial em cenário externo de crise, diz Tombini

06/12/2011 - 12h17

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, considera que os fundamentos sólidos e o mercado interno robusto são um diferencial da economia brasileira e sugerem perspectivas favoráveis para a atividade, mesmo diante do complexo ambiente internacional. A afirmação foi feita por meio de nota, divulgada pelo BC, depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informar que a economia brasileira não cresceu no terceiro trimestre deste ano, em relação ao período anterior.

Em valores correntes, o PIB somou R$ 1,05 trilhão. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve crescimento de 2,1%. A expansão acumulada no ano chega a 3,2%. Já no acumulado de 12 meses, o PIB cresceu 3,7%.

Na avaliação de Tombini, “apesar da estabilidade verificada no terceiro trimestre de 2011, o crescimento de 3,7% do PIB nos últimos quatro trimestres confirma que a economia brasileira se encontra em um ciclo sustentado de expansão, compatível com o equilíbrio interno e externo e consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012”. O centro da meta de inflação é 4,5%.

Tombini destacou ainda que “a demanda doméstica continua sendo o principal suporte da economia, com o consumo das famílias registrando crescimento de 5,4% nos últimos quatro trimestres, desempenho que tem sido impulsionado pela expansão moderada do crédito às famílias, pela geração de empregos e de renda”.

“A Formação Bruta de Capital Fixo, uma boa medida do investimento, cresceu 7% na mesma base de comparação, indicando confiança nas perspectivas para a economia brasileira nos próximos anos”, acrescentou.

 

 

Edição: Lílian Beraldo