Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A capital chilena, Santiago, amanheceu hoje (11) em clima de tensão. Jovens encapuzados incendiaram barricadas colocadas na Estação Central e em Providência, um dos principais bairros da cidade. Houve congestionamentos e confrontos entre os manifestantes e policiais. De acordo com as autoridades chilenas, 20 jovens impediram duas das quatro faixas de uma das avenidas da cidade.
No Chile, os últimos meses foram marcados por embates entre manifestantes e policiais. Ontem (10), os protestos, em Santiago, reuniram cerca de 10 mil pessoas lideradas pela etnia indígena Mapuche. Um grupo de 18 manifestantes foi preso.
Isolina Paillal, líder do movimento, disse que o protesto foi organizado para marcar a chegada de Cristóvão Colombo, no século 15. Segundo ela, a data deve ser lembrada como o "início do genocídio dos povos indígenas das Américas".
Porém, há aproximadamente cinco meses, estudantes lideram manifestações no Chile em defesa de reformas na educação. Os protestos ganharam o apoio de várias categorias profissionais, inclusive dos professores e também de reitores de universidades. O governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, promete buscar uma solução para o impasse.
*Com informações da emissora estatal de televisão do Chile, TVN.
Edição:Talita Cavalcante// Título alterado para adequar informação às 10h59.