Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Um grupo de 400 militares chega hoje (30) à cidade de Monterrey, capital do estado de Nuevo León, no Norte do México, aumentando para 1.500 o total de soldados enviados pelo governo federal para reforçar a segurança e a vigilância na região. O reforço foi definido depois do ataque ao Cassino Royale, no último dia 25, matando 52 pessoas.
Ontem (29) foram presos cinco suspeitos de participação no crime. De acordo com os policiais, os detidos confessaram a participação. O cassino foi incendiado e as saídas de emergências foram fechadas. Investigações preliminares indicam que o crime foi provocado pela disputa de poder entre os cartéis Los Zetas e Golfo.
O crime do Cassino Royale é atribuído a integrantes do Los Zetas. Segundo os policiais, os criminosos incendiaram o local em represália porque os comerciantes não queriam pagar a propina exigida por eles.
As autoridades mexicanas buscam mais dois suspeitos. Apesar das cinco detenções, o governador do estado de Nuevo León, Rodrigo Medina, disse que por enquanto os responsáveis não foram identificados. O presidente do México, Felipe Calderón, disse ontem que apenas a unidade – do governo com a sociedade – poderá levar o país a ter mais segurança e justiça. Segundo ele, é fundamental que cada setor assuma suas responsabilidades.
*Com informações das agências públicas de notícias do México, Notimex, e de Portugal, Lusa.//Edição: Graça Adjuto