Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Polícia Civil ouviu até agora 18 depoimentos de pessoas que testemunharam o assassinato, na madrugada de ontem (12), da juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. O crime ocorreu diante da casa da juíza, em Niterói (RJ). Os trabalhos de investigação estão sendo acompanhados de perto pela chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha.
Apesar de a Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro ter comunicado ontem (12), em nota, que as investigações sobre o assassinato da juíza estão a cargo exclusivo da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, a Superintendência Regional da Polícia Federal voltou a se colocar à disposição do governo fluminense para prestar apoio à elucidação do caso, caso seja necessário.
Segundo informou ontem (12) o delegado titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, responsável pela investigação do crime, 21 tiros atingiram o corpo da magistrada, a maioria na cabeça. O delegado disse que o carro da juíza foi atingido por balas de pistola calibre 40, usadas pelas polícias Civil e Militar, e de calibre 45, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Edição: Juliana Andrade
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